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Israel anuncia que operação secreta resgatou 19 judeus do Iêmen

Por Da Redação
21 mar 2016, 08h41

Israel resgatou dezenove judeus do Iêmen, um país em guerra, em uma “operação complexa e secreta”, anunciou o governo em uma curta nota à imprensa. A operação, que terminou na madrugada desta segunda-feira, tinha o objetivo de resgatar os últimos integrantes da comunidade judaica do Iêmen, uma das mais antigas do mundo, destaca o comunicado. De acordo com o governo israelense, quase 50 judeus permanecem no Iêmen, 40 deles na capital, Sanaa. Eles preferiram ficar no país, apesar do conflito.

“Um dia talvez façamos um filme. Falamos de uma operação secreta em um meio hostil. Não é fácil retirar pessoas visível e ostensivamente judaicas”, disse Yigal Palmor, diretor de comunicação da Agência Judaica de Israel, órgão do governo responsável pela imigração e que fez o comunicado da operação. Palmor, no entanto, se recusou a revelar mais detalhes da manobra que exigiu “vários meses” de preparação. Os resgatados foram levados de ônibus do aeroporto de Tel-Aviv para um centro de imigrantes em Beer-Sheva, no sul de Israel.

Neste domingo, os rebeldes xiitas e o governo do Iêmen chegaram a um acordo para começar um cessar-fogo por uma ou duas semanas antes da nova rodada de negociações entre os dois lados, que deve começar em abril. Os rebeldes xiitas houthis concordaram em implementar uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que os obriga a entregar suas armas e se retirar do território que ocupam, incluindo Sanaa. Os oficiais do governo também disseram neste domingo concordar com o cessar-fogo como um primeiro passo para os dois lados mostrarem boas intenções.

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Tentativas anteriores de implementar um cessar-fogo no Iêmen não tiveram êxito, com cada lado acusando o outro de violar imediatamente os termos do acordo. A primeira rodada de negociações de paz foi realizada na Suíça em dezembro, mas nunca retomada. O país tem sido assolado pelos combates entre o governo reconhecido internacionalmente e apoiado por uma coalizão liderada pela Arábia Saudita e os rebeldes houthis, que são apoiados pelo Irã e estão aliados com o ex-presidente Ali Abdullah Saleh.

(Da redação)

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