O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, acusou nesta terça-feira o Irã de estar por trás de uma série de explosões em Bangcoc ocorrida um dia depois de dois ataques com bombas contra funcionários da embaixada israelense na Índia e na Geórgia.
“A tentativa de ataque em Bangcoc mostra mais uma vez que o Irã e seus aliados continuam a agir pelos meios do terrorismo, e os últimos atentados são um exemplo disso”, afirmou Barak, de acordo com um comunicado de seu gabinete.
“O Irã e o Hezbollah representam uma fonte inesgotável de terrorismo, e são uma ameaça para o equilíbrio regional e mundial”, acrescentou o ministro israelense, em visita a Cingapura, depois de ter passado algumas horas em Bangcoc no domingo, segundo o texto.
Um homem de suposta nacionalidade iraniana ficou gravemente ferido nesta terça-feira no centro de Bangcoc depois que um artefato que carregava consigo explodiu, após duas outras explosões, indicaram fontes policiais tailandesas.
A polícia tentou interceptar três homens que deixavam uma casa depois da primeira explosão. Um deles arremessou um artefato contra um taxi que se recusou a parar e, depois, um outro artefato foi jogado contra a polícia, provocando uma detonação que arrancou suas duas pernas.
“Um documento de identidade iraniano foi encontrado com o ferido, que provavelmente é um iraniano”, indicou à AFP o general Pisit Pisuthisak, comandante adjunto da polícia da capital.
Esses atentados foram registrados no dia seguinte a dois ataques a bomba contra funcionários das embaixadas de Israel na Índia e na Geórgia.
Quatro pessoas ficaram feridas em um atentado a bomba contra um carro da embaixada israelense em Nova Délhi, incluindo uma diplomata de 42 anos, que teve ferimentos graves. Em Tbilisi, a polícia georgiana desarmou um artefato explosivo encontrado no carro de um funcionário da embaixada israelense.