Isaac perde força, mas enchentes preocupam Nova Orleans

Diversos diques estão em sua capacidade máxima. Presidente Barack Obama declarou situação de desastre nos estados da Louisiana e do Mississippi

Por Da Redação
30 ago 2012, 03h32

Em Nova Orleans, milhares de pessoas estão em abrigos (Frederic J. Brown/AFP/VEJA)

**1/35** Crianças estudam em ginásio após a evacuação de suas casas, nos Estados Unidos *(Frederic J. Brown/AFP/VEJA)*

**2/35** Mulheres tentam salvar uma vaca atolada ao longo da rodovia 23 em Plaquemines, na Louisiana, EUA *(Sean Gardner/Reuters/VEJA)*

**3/35** Uma caminhonete submersa aparece ao longo da estrada 23, depois da passagem do furacão Isaac em Plaquemines Parish, Louisiana *(Sean Gardner/Reuters/VEJA)*

**4/35** Mulher isolada em sua casa cercada por águas de inundação, em LaPlace, Louisiana *(Eric Gay/AP/VEJA)*

**5/35** Jovens nadam em uma rua inundada ao lado do lago Pontchartrain, em Mandeville, na Louisiana (EUA), após a passagem do furacão Isaac pelo Estado *(Ted Jackson/AP/VEJA)*

**6/35** Alerta: bairros de Nova Orleans foram inundados *(Jonathan Bachman/Reuters/VEJA)*

**7/35** O furacão Isaac causa inundações em Mississippi *(Rogelio V. Solis/AP/VEJA)*

**8/35** Pessoas e un cachorro, são resgatados pela Guarda Nacional de Louisiana após a passagem do furacão Isaac *(Gerald Herbert/AFP/VEJA)*

**9/35** Equipes de resgate enfrentam vento e chuva do furacão Isaac enquanto buscam por moradores ilhados em Braithwaite, Louisiana *(David J. Phillip/AP/VEJA)*

**10/35** Homem passa em frente a árvores caidas em uma avenida em Louisiana *(Sean Gardner/Reuters/VEJA)*

**11/35** Chegada da tempestade tropical Isaac a Nova Orleans, na Lousiana, derrubou árvores e semáforos *(Frederic J. Brown/AFP/VEJA)*

**16/35** Furacão Isaac provoca ventos de até 130 km/h em Nova Orleans *(Frederic J. Brown/AFP/VEJA)*

**17/35** Morador de Nova Orleans enfrenta rajadas de vento às margens de lago *(Frederic J. Brown/AFP/VEJA)*

**18/35** Imagem de satélite mostra o furacão Isaac sobre o Golfo do México e a costa dos EUA *(EFE/VEJA)*

**19/35** Ondas começam a se formar por conta do furacão Isaac perto de Dauphin Island, no Alabama *(Butch Dill/AP/VEJA)*

**20/35** Ondas começam a se formar por conta do furacão Isaac na costa da Florida *(Nick Tomecek/AP/VEJA)*

**21/35** Onda quebra na margem do lago Pontchartrain, em Nova Orleans. Tempestade tropical Isaac a ponto de virar furacão *(Jonathan Bachman/Reuters/VEJA)*

**22/35** Moradores do Estado americano do Mississippi se preparam para a chegada da tempestade Isaac *(Michael Spooneybarger/Reuters/VEJA)*

**23/35** Nos Estados Unidos, mulher se refresca na chuva com a aproximação do furacão Isaac *(Mladen Antonio/AFP/VEJA)*

**24/35** Moradores de Nova Orleans se preparam para chegada da tempestade Isaac *(David J. Phillip/AP/VEJA)*

**25/35** Mulher observa as ondas provocadas pelo vento à beira do lago Pontchartrain em Nova Orleans, com a aproximação do furacão Isaac à cidade *(Jonathan Bachman/Reuters/VEJA)*

**26/35** Fotografia feita por câmera instalada na Estação Espacial Internacional mostra a tempestade tropical Isaac se aproximando do estado de Louisiana, nos Estados Unidos *(Nasa/AFP/VEJA)*

**27/35** Ventos fortes atingem a baía de Tampa, na Flórida; tempestade Isaac pode se tornar o furacão mais forte desde o Katrina *(Chris OMeara/AP/VEJA)*

**28/35** Ondas quebram no mar de Havana, em Cuba, após a passagem da tempestade tropical Isaac. O fenômeno meteorológico já atingiu Haiti, República Dominicana, Cuba e agora segue em direção a Flórida (EUA), já em estado de alerta *(Adalberto Roque/AFP/VEJA)*

**29/35** Ventos fortes e chuvas torrenciais na região de Florida Keys *(Andrew Innerarity / Reuters/VEJA)*

**30/35** Funcionário da companhia de energia tenta religar os cabos que foram danificados após a passagem da tempestade tropical Isaac, em Key West, cidade da Flória, nos EUA *(Marc Serota/Getty Images/AFP/VEJA)*

**31/35** Mensagem alerta motoristas sobre más condições climáticas em Miami em função da tempestade tropical Isaac *(Hector Gabino/AP/VEJA)*

**32/35** Mulher nada em área inundada pelas chuvas da tempestade tropical Isaac em Porto Príncipe, no Haiti *(Logan Abassi/AP/VEJA)*

**33/35** Casa é destruída na passagem do furacão Isaac por Baracoa, em Cuba *(Ramon Espinosa/AP/VEJA)*

**34/35** Homens ficam deitados próximo a paredão e observam ondas trazidas pela tempestade tropical Isaac em Baracoa, Cuba *(Ramon Espinosa/AP/VEJA)*

**35/35** Funcionários protegem a fachada do Royal Sonesta Hotel de Nova Orleans *(Chris Graythen/AFP/AFP)*

Após ser reduzido de furacão para tempestade tropical, o Isaac continua perdendo força enquanto avança lentamente sobre a costa americana banhada pelo Golfo do México. Um dia depois de produzir ventos de até 130 quilômetros por hora, a tempestade agora produz rajadas de 90 quilômetros horários e se movimenta a cerca de sete quilômetros por hora, velocidade que deve se manter nesta quinta-feira.

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Passado o momento da chegada do Isaac aos EUA, o que mais preocupa as autoridades americanas é o grande volume de chuvas, que castigam Nova Orleans e amplas regiões dos estados da Louisiana e Mississippi. As enchentes já deixaram diversos diques inundados em sua capacidade máxima, mas nenhum deles se rompeu, como aconteceu durante a trágica passagem do furacão Katrina, há sete anos. Mas a expectativa é de que a água continue a subir no decorrer da madrugada. Por isso, equipes de resgate se apressam para retirar de áreas de risco milhares de pessoas.

De acordo com o gabinete do governador da Louisiana, Bobby Jindal, 1.500 pessoas já foram evacuadas, mas outras 1.500 ainda precisam ser levadas a locais seguros. O estado disponibilizou 89 ônibus para realizar o transporte até abrigos. A rede americana CNN alerta que a situação é especialmente preocupante no distrito de Plaquemines Parish, a sudeste de Nova Orleans, onde 3.000 pessoas permancem em uma área próxima a um dique que pode transbordar a qualquer momento. A Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema, na sigla em inglês) estima que a Cruz Vermelha dos Estados Unidos abriga mais de 5.200 pessoas em 80 centros disponibilizados em seis estados, desde a Flórida até o Texas.

Desastre – Em campanha pela reeleição, o presidente dos EUA, Barack Obama, declarou nesta quarta-feira situação de desastre na Louisiana e Mississippi e ordenou ajuda federal para complementar os esforços de recuperação estaduais e locais nas áreas afetadas pelo Isaac, informou a Casa Branca em um comunicado. O financiamento federal estará disponível para os estados, determinados governos locais e algumas organizações sem fins lucrativos em uma base de partilha de custos, destinada para emergências e medidas de mitigação de risco, segundo a nota.

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O centro do Isaac se encontra 95 quilômetros ao oeste de Nova Orleans e 50 quilômetros ao sul de Baton Rouge, capital da Louisiana. No total, há cerca 400.000 casas e lojas sem luz só no estado, o mais afetado pelo fenômeno climático – se levados em conta outros estados, como o Mississippi e o Alabama, esse número dobra.

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(Com agências Estado e EFE)