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Irmão do presidente do Parlamento sírio é assassinado

Premiê britânico sugere passagem livre para Assad como solução para crise

Por Da Redação
6 nov 2012, 10h01

O irmão do presidente do Parlamento sírio, Jihad al-Laham, foi assassinado em Damasco, informou nesta terça-feira a televisão pública do país, sem revelar as circunstâncias. De acordo com a emissora, a morte é parte dos assassinatos de autoridades que desempenham um “papel nacional”.

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Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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“Terroristas assassinaram o doutor Mohamad al-Laham, irmão do presidente do Conselho do Povo (Parlamento), no bairro de Midan, em Damasco”, anunciou o canal. Na terminologia do regime sírio, a palavra “terrorista” designa os opositores e os rebeldes que lutam contra o regime de Bashar Assad.

Nas últimas horas, violentos combates entre rebeldes e soldados foram registrados em vários bairros de Damasco, também cenário de bombardeios, em particular no sul, onde vários moradores fugiam, segundo militantes do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Diplomacia – Também nesta terça-feira, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, sugeriu uma “passagem livre” para que Assad possa sair do país e dar fim ao conflito violento com a oposição. Em entrevista à emissora de televisão saudita Al Arabiya, Cameron disse que a comunidade internacional deveria considerar essa possibilidade de tirar Assad do poder para que haja uma transição segura na Síria.

“Com certeza não estou oferecendo a ele um plano de saída para a Grã-Bretanha. Porém, ele poderia sair do país se quisesse, isso poderia ser organizado”, disse. Apesar de defender a saída do ditador, o chefe de governo britânico afirmou que a proposta de saída de Assad não significa garantir a impunidade do ditador sírio.

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Crítica – Para o chefe do Conselho Nacional Sírio (CNS), Abdel Basset Seyda, a comunidade internacional está passiva demais diante da matança de seu povo e da destruição de seu país. “O povo sírio sangra e espera que a comunidade internacional atue”, disse Seyda em um discurso em Doha diante dos dirigentes da principal coalizão da oposição.

Segundo ele, os sírios ‘sentem que foram deixados sozinhos diante de seu destino e que o mundo inteiro entrou de acordo para não fazer nada’. “O que a comunidade internacional espera? O objetivo é dividir a Síria?”, questionou Seyda.

O discurso de Seyda ocorre num momento em que o CNS, até agora considerado a principal coalizão da oposição para depor o regime de Assad, é alvo das críticas dos Estados Unidos. A chefe da diplomacia americana, Hillary Clinton, desautorizou publicamente na semana passada a instância, que não pode ser considerada como ‘o dirigente visível da oposição’, segundo ela.

(Com agência France-Presse)

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