Iniciados há dez dias em várias cidades no sul do Iraque, protestos para cobrar melhores salários, políticas trabalhistas e o fim da corrupção já deixaram pelo menos oito mortos até ontem, segundo confirmou o Ministério da Saúde iraquiano.
O porta-voz da pasta, Seif al Badr, afirmou na noite de terça-feira 17 que cerca de 500 pessoas tiveram de ser atendidas em hospitais, das quais 56 continuam internadas, sete delas em estado grave.
Badr especificou que duas pessoas morreram na cidade de Basra, centro econômico do sul do Iraque e foco dos protestos, assim como outras duas em Najaf, três em Samawa e outro manifestante em Najaf.
Os protestos se intensificaram após dias de cortes de luz por falta de fornecimento e escassez de água, o que obrigou as autoridades a proibir oito cultivos no verão, entre eles o de arroz, principal sustento para muitas famílias iraquianas.
As cidades de Basra, Dhi Qar, Maysan, Najaf, Babel, Diwaniyah, Karbala, Kufa e outras áreas do sul têm sido palco de grandes manifestações, com milhares de pessoas nas ruas para protestar contra a deterioração dos serviços básicos.
(Com EFE)