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Iraque anula votos em mais de mil urnas por indícios de fraude eleitoral

Eleição deu vitória à aliança do movimento comandado por clérigo xiita com o Partido Comunista iraquiano

Por Da Redação
Atualizado em 30 Maio 2018, 17h39 - Publicado em 30 Maio 2018, 14h52
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  • A Suprema Comissão Eleitoral do Iraque anunciou nesta quarta-feira 31 a anulação dos votos depositados em 1.021 urnas de diferentes centros eleitorais do país durante o pleito legislativo realizado em 12 de maio. A anulação deve-se a indícios de fraude no processo de votação.

    Em comunicado, o órgão oficial que supervisionou as eleições garantiu que 954 urnas dentro do país e outras 67 foram anuladas. “Para a Comissão, não só era suficiente as queixas dos partidos, mas também o envio de comitês técnicos especializados para verificar as urnas, que acredita-se que foram manipuladas”, detalhou.

    A entidade eleitoral garantiu que está aberta às queixas de todos os partidos e listas eleitorais e acrescentou que “seguirá recebendo apelações e não duvidará em tomar medidas contra qualquer violação (…) e defraudadores”.

    Diferentes líderes e partidos políticos se queixaram da suposta fraude cometida durante o processo eleitoral e pediram a repetição dos pleitos. Um dos principais motivos foi o uso, pela primeira vez, do voto eletrônico.

    A coalizão apadrinhada pelo clérigo xiita Moqtada al Sadr, Sairun (Marchamos, em árabe), integrada também pelo Partido Comunista iraquiano, foi a mais votada na capital e em outras províncias do país, segundo os dados anunciados pela Suprema Comissão Eleitoral.

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    De acordo com especialistas, as acusações de fraude foram uma tentativa dos políticos frustrados por sua expulsão do poder. Mas também reflete a decisão do país de virar a página após três anos de luta contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI).

    Com o avanço eleitoral dos novos atores, muitas personalidades quase inabaláveis desde a queda da ditadura de Saddam Hussein perderam seu assento. Com o presidente do Parlamento, Salim al-Jabouri, no comando, eles apontam a controvérsia eleitoral.

    Segundo a Suprema Comissão Eleitoral, a participação dos eleitores foi de 44,5%, menor do que os 60% das últimas eleições legislativas, em 2014.

    (Com EFE e AFP)

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