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Irã indica que pode aceitar visita surpresa de inspetores da ONU em instalações nucleares

Ação seria parte do plano para país negociar fim das sanções econômicas ao país

Por Da Redação
16 out 2013, 10h32

O governo do Irã indicou nesta quarta-feira que pode permitir as visitas sem aviso prévio dos inspetores das Nações Unidas nas instalações nucleares do país. A sinalização positiva é parte de um plano apresentado pelo vice-chanceler iraniano Abbas Araqchi durante a rodada de negociações entre o Irã e o grupo 5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China, mais a Alemanha), em Genebra.

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Os detalhes do plano, no entanto, não foram divulgados e Araqchi não indicou quando as visitas poderão acontecer. Ele limitou-se a afirmar que elas estão em discussão. “Este tema não está previsto na primeira etapa de nosso plano, mas integra a última fase”, afirmou Araghchi, de modo vago. A declaração foi entendida como a primeira indicação oficial de ação iraniana em troca do fim das sanções econômicas contra o país, que foram instituídas por causa do programa nuclear.

Esse tipo de visita sem aviso está previsto no Protocolo Adicional do Tratado de Não Proliferação (TNP). O Protocolo Adicional também obriga o país a comunicar informações sobre todas as operações do ciclo de combustível nuclear.

A aplicação do protocolo é uma das cobranças das potências mundiais que também exigem ao Irã a redução de seu programa de enriquecimento de urânio. Na terça-feira agências de notícias iranianas haviam divulgado que o governo do país também está disposto a suspender o enriquecimento de urânio a 20%, (um nível de pureza que poderia ser usado posteriormente para a construção de armas nucleares).

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As negociações entre o Irã e o grupo 5+1 devem ser encerradas nesta quarta-feira. Esta foi a primeira rodada de conversas desde que o presidente do país, Hassan Rohani, assumiu o poder em agosto. Desde que assumiu, Rohani adotou uma postura pública mais pragmática do que a de seu antecessor, Mahmoud Ahmadinejad, Rohani já afirmou que espera chegar a um acordo em seis meses.

Na terça-feira, Michael Mann, porta-voz da chefe de política externa União Europeia, Catherine Ashton, disse que há um sentimento de “otimismo cauteloso” na reunião em Genebra.

(Com agências EFE e France-Presse)

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