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Irã comunica que aumentará sua capacidade de enriquecimento de urânio

O vice-presidente iraniano informou a abertura de novas centrífugas de enriquecimento nesta terça-feira

Por Da redação
5 jun 2018, 09h50
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  • O chefe da diplomacia iraniana, Ali Akbar Salehi, nega as acusações da AIEA e afirma que os ocidentais continuam sem "nenhuma prova séria"
    Vice-presidente iraniano e presidente da Organização Iraniana de Energia Atômica, Ali Akbar Salehi (Esam Al-Fetori/Reuters/VEJA)

    O Irã comunicou na segunda-feira (04) à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que vai aumentar sua capacidade de enriquecimento de urânio com mais centrífugas, informou o vice-presidente do país Ali Akbar Salehi.

    “Uma carta foi enviada à OIEA sobre o começo das atividades”, declarou Salehi, de acordo com a agência iraniana Fars. “Se as condições permitirem, pode ser que amanhã, em Natanz (centro), possamos declarar a abertura do centro de produção de novas centrífugas”, completou Salehi, que preside a Organização Iraniana de Energia Atômica (OIEA).

    Salehi afirmou que “isso não viola o acordo” de Viena sobre o programa nuclear iraniano que Teerã assinou com seis grandes potências em julho de 2015. A produção das centrífugas “não significa que vamos começar a colocá-las em atividade”, explicou o vice-presidente iraniano. “Também não quer dizer que fracassaram as negociações com a Europa”, completou.

    No dia 8 de maio, o governo americano anunciou a saída do acordo, também assinado por Reino Unido, França, Rússia, China e Alemanha. Após a retirada dos Estados Unidos, os outros signatários e a União Europeia iniciaram negociações para que o Irã continue respeitando os termos do acordo.

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    Em um discurso na segunda-feira, o guia supremo iraniano, Ali Khamenei, disse que o país tinha “o dever de preparar-se rapidamente” para aumentar a capacidade de enriquecimento de urânio.

    O enriquecimento de urânio permite produzir combustíveis para as centrais nucleares que geram energia e para outras finalidades civis, particularmente a medicina. Mas o urânio altamente enriquecido e em quantidade suficiente permite a produção de uma bomba atômica.

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    Estados Unidos e Israel acusam o Irã de querer fabricar uma bomba atômica, mas o Irã rebate as acusações e afirma que seu programa tem um objetivo pacífico e civil.

    Nesta terça-feira, 5, o ministro israelense da Inteligência, Yisrael Katz, pediu a formação de uma coalizão militar contra o Irã se o país se desvincular do acordo internacional sobre suas atividades nucleares e enriquecer urânio com fins militares.

    (Com AFP)

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