Teerã, 24 nov (EFE).- O Ministério de Relações Exteriores do Irã convocou a encarregada de negócios da Suíça em Teerã, Livia Leu Agosti, representante dos interesses americanos, para protestar pela resolução dos Estados Unidos perante a ONU que denuncia uma suposta rede terrorista nesse país apoiada por iranianos.
O Irã negou as acusações americanas que militares do Corpo de Guardiães da Revolução Iraniana estavam por trás de um suposto complô terrorista para atacar a Embaixada de Israel e assassinar o embaixador da Arábia Saudita em Washington.
Segundo a agência oficial iraniana ‘Irna’, a moção, aprovada pela Assembleia Geral da ONU contra o Irã, é ‘tendenciosa e infundada’ e foi adotada ‘sob pressões políticas dos EUA’, afirmaram ontem os representantes iranianos à diplomata suíça.
A resolução condenava a suposta preparação de atentados terroristas contra pessoas protegidas pela Convenção de 1973, sobre a prevenção e a punição de delitos contra pessoas internacionalmente protegidas, inclusive os diplomatas.
Para a República Islâmica do Irã, a resolução carece de legalidade, é um ato político hostil e transgride a norma internacional. EFE