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Integrante da banda russa Pussy Riot inicia greve de fome em prisão

Nadezhda Tolokonnikova diz que protesta contra "trabalho escravo" ao qual é supostamente submetida

Por Da Redação
23 set 2013, 17h16

Uma das integrantes da banda russa Pussy Riot que está presa em uma colônia penal afirmou nesta segunda-feira que vai começar uma greve de fome contra o “trabalho escravo” ao qual ela diz ser submetida no local.

Nadezhda Tolokonnikova foi condenada a 2 anos de prisão em agosto de 2012 depois de ter realizado um protesto em uma catedral de Moscou, que a banda chamou de “oração punk”, que tinha como alvo o presidente Vladimir Putin.

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“A partir de 23 de setembro, eu vou começar uma greve de fome e me recusarei a participar do trabalho escravo na colônia”, escreveu Tolokonnikova em uma carta que foi divulgada pelo marido, Pyotr Verzilov. “Eu vou fazer isto até que a administração obedeça a lei e pare de tratar as mulheres encarceradas como gado”, escreveu.

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Tolokonnikova também afirmou que foi ameaçada de morte por um funcionário da prisão.

Atualmente ela está na colônia penal N° 14, na região da Mordóvia, sudeste de Moscou. Ela afirmou que os detentos são forçados a trabalhar até 17 horas por dia, costurando uniformes policias.

Segundo a integrante da banda, elas não dormem mais de quatro horas por noite e os agentes prisionais usam as presas mais antigas para colocar ordem no local, uma reminiscência dos antigos gulags soviéticos.

“Suas mãos são furadas pelas agulhas e cobertas de arranhões, o sangue fica espalhado por toda a mesa de trabalho, mas mesmo assim você continua costurando”, escreveu.

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As autoridades carcerárias da região da Mordóvia acusaram Verzilov e a advogada de Tolokonnikova, Irina Khrunova, de chantagem e de tentar pressionar a colônia penal a dar um tratamento especial à integrante da banda.

Liberdade – Tolokonnikova deve ser libertada em março, bem como sua colega da banda Maria Alyokhina, que está presa em outro campo. Uma outra integrante do grupo teve a sentença suspensa.

Tolokonnikova já havia feito greve de fome este ano, depois que autoridades não a deixaram participar de uma audiência. Ela teve de ser internada no fim de maio e encerrou o protesto dias depois que autoridades prisionais aceitaram as demandas dela.

(Com agência Reuters)

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