Instituto Goethe não é liberado em Cuba
Os homens de Raúl Castro acreditam que a entidade, que ensina a língua e a cultura alemã, poderia fomentar a contrarrevolução
A ditadura cubana se recusa a permitir a instalação de um Instituto Goethe em Havana, apesar de estar em negociações avançadas com a Alemanha. A notícia é do site Deutsche Welle.
“Cuba teme que com o Instituto Goethe, que promove a língua e a cultura alemã pelo mundo, a Alemanha fomente a contrarrevolução”, disse o presidente da subcomissão de política exterior em matéria cultural, Bernd Fabius, para a rádio Deutschlandradio.
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Desde maio, diplomatas cubanos e alemães têm se encontrado para aproximar os dois países na área cultural. Um acordo estava sendo esperado para este ano, mas o regime comandado por Raúl Castro voltou atrás.
Em 2003, os dois países também estavam perto de fazer um acerto para promover uma aproximação cultural. Contudo, no episódio que ficou conhecido como Primavera Negra, o governo prendeu 75 dissidentes políticos. Isso fez com que Berlim, em respeito aos direitos humanos, interrompesse as negociações.