Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Insegurança leva Grã-Bretanha a retirar funcionários da Líbia

Retirada é temporária e atinge apenas parte da equipe – embaixada continua em funcionamento. Grupos armados bloquearam acesso a prédios ministeriais

Por Da Redação
10 Maio 2013, 13h26

A Grã-Bretanha retirou seus funcionários da Líbia em resposta “à contínua incerteza política”, informou o Ministério das Relações Exteriores. A retirada é temporária e atinge um “pequeno número” de pessoas que trabalha com ministérios líbios. A embaixada britânica, no entanto, segue em funcionamento, incluindo os serviços consulares e emissão de vistos.

Nesta sexta, bombas explodiram perto de dois postos policiais em Bengasi, que foi o berço da revolta que tirou Muamar Kadafi do poder, em 2011. Também na capital Trípoli a insegurança está presente. Há menos de três semanas, a embaixada da França foi alvo de um atentado em Trípoli. Um carro-bomba explodiu, deixando dois seguranças franceses e vários moradores locais feridos. Este foi o primeiro grande ataque contra uma representação exterior na capital da Líbia.

Leia também:

Leia também: FBI divulga fotos de possíveis envolvidos em ataque em Bengasi

Poucos dias depois, milícias armadas bloquearam o acesso a dois prédios ministeriais, para pressionar o Parlamento a atender suas demandas políticas. Os grupos condicionam sua saída a uma renúncia do primeiro-ministro. Há um temor de que grupos armados rivais possam entrar em confronto na capital.

Continua após a publicidade

A chancelaria britânica aconselha que sejam evitadas viagens a Trípoli e outras regiões do país, como Bengasi. O consulado dos Estados Unidos em Bengasi foi atacado por homens armados em setembro de 2012, em uma ação que resultou na morte do embaixador Christopher Stevens e de três outros funcionários americanos.

Saiba mais:

Saiba mais: Embaixador morto na Líbia apoiou levante contra Kadafi

Nesta quinta, o Departamento de Estado americano divulgou um novo alerta para que os cidadãos só viagem à Líbia se for indispensável, e ordenou a alguns funcionários que deixassem a capital por razões de segurança.

Continua após a publicidade

Mais de dois anos depois da queda de Kadafi, milícias que ajudaram a derrubá-lo demonstram mais força que o estado em grande parte do país. O governo recorreu ao banco de desenvolvimento europeu solicitando apoio técnico para criar instituições que vão preencher o vácuo administrativo deixado por mais de quatro décadas de ditadura. A Líbia não tem problemas de orçamento, mas carece de instituições e processos para empregar a riqueza oriunda do petróleo.

“O diretor do banco central disse que eles têm 130 bilhões de dólares em reservas, mas não têm instituições estatais”, disse à agência Reuters uma fonte que acompanha a negociação entre a Líbia e o Banco Europeu para Reconstrução e Desenvolvimento.

Ataque em Bengasi – Nesta sexta, a rede americana ABC divulgou que o Departamento de Estado solicitou mudanças nos documentos relacionados ao ataque ao consulado em Bengasi. O objetivo era retirar qualquer menção a avisos anteriores sobre ameças terroristas na Líbia. Para os republicanos, a administração Obama quis minimizar o debate sobre terrorismo antes das eleições de novembro.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.