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Indonésia adia execução de brasileiro e mais sete condenados por tráfico

Medida foi adotada em razão de problemas técnicos. Planos de fuzilar Rodrigo Gularte, contudo, estão mantidos

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h40 - Publicado em 17 fev 2015, 11h39

A Indonésia adiou a transferência de oito condenados à morte por tráfico de drogas para uma prisão insular, onde serão executados. Entre eles está o brasileiro Rodrigo Gularte. A medida foi adotada em razão de problemas técnicos e também para permitir que dois condenados australianos possam passar mais tempo com suas famílias, informou um funcionário do governo nesta terça-feira.

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Gularte foi preso em julho de 2004, quando tentava entrar na Indonésia com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe. Os australianos Andrew Chan e Myuran Sukumaranm lideravam um grupo de nove pessoas detidas em 2005 por tentar levar 8,3 quilos de heroína da ilha de Bali para a Austrália.

Na segunda-feira, autoridades disseram que todos os detentos seriam transferidos nesta semana para a prisão Nusa Kambangan, nas proximidades da ilha de Java, onde seriam executados. Mas o porta-voz da promotoria geral, Tony Spontana, declarou nesta terça-feira que após uma vistoria foi verificado que a ilha não estava pronta para a realização das execuções. Segundo ele, os detentos serão transferidos depois que as instalações estiverem prontas, mas não disse quanto tempo isso vai levar.

Spontana afirmou que “o plano de execução ainda está no cronograma”, já que os pedidos de apelação dos presos foram rejeitados. “A alteração foi na data da transferência, que deveria acontecer nesta semana”, disse ele, acrescentando que funcionários de Nusa Kambangan sugeriram que os condenados sejam transferidos para o local três dias antes da execução.

O adiamento foi também uma resposta aos pedidos do governo australiano para permitir que Chan, de 31 anos, e Sukumaran, de 33, passem mais tempo com suas famílias antes de serem transferidos, informou Spontana. Os dois estão presos em Bali.

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O presidente indonésio Joko “Jokowi” Widodo rejeitou os apelos de clemência do governo australiano e prometeu não comutar nenhuma das sentenças dos condenados porque a Indonésia passar por uma “emergência relativa às drogas”. No caso do brasileiro, a família tenta suspender sua execução com um laudo que atesta que ele tem esquizofrenia. Os demais presos que serão executados são um indonésio e cidadãos da França, Gana, Nigéria, além de uma mulher filipina.

Em janeiro, a Indonésia executou seis condenados por fuzilamento em Nusa Kambangan, dentre eles o brasileiro Marco Archer, de 53 anos. Há 133 pessoas no corredor da morte no país – 57 por crimes relacionados às drogas e duas por terrorismo.

(Com Estadão Conteúdo)

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