Índia pede garantias aos EUA após ataque contra sikhs
Chanceler conversou com Hillary Clinton sobre segurança dos indianos
A Índia pediu aos Estados Unidos garantias de proteção para seus cidadãos depois que um homem matou seis pessoas em um templo sikh localizado em Wisconsin no domingo. O pedido aconteceu no transcurso de uma conversa ocorrida na segunda-feira entre o ministro das Relações Exteriores indiano, S. M. Krishna, e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, revelou Krishna nesta terça-feira à imprensa local.
Leia também:
Leia também: Atirador de Wisconsin era veterano do Exército, diz CNN
“A administração Obama tem que garantir à comunidade indiana no país que terá a certeza de ser protegida. Também sugeri que os locais de culto recebam plena proteção”, disse o ministro.”Vi que Hillary está mais que disposta a fazê-lo e que se encontra tão incomodada com o ataque como qualquer um de nós na Índia”, acrescentou.
O massacre ocorreu na manhã de domingo em um templo sikh na cidade de Oak Creek, no estado de Wisconsin, e as autoridades disseram que investigam os fatos seguindo a hipótese de ‘terrorismo doméstico’. No total, sete pessoas morreram – incluído o agressor – e outras três ficaram gravemente feridas.
Reação – Em alguns pontos da Índia houve manifestações de condenação e protesto à espera que os corpos das vítimas sejam repatriados. Pelo menos quatro dos mortos são de nacionalidade indiana, país onde os sikhs – que representam cerca de 2% da população da Índia – têm seus principais centros sagrados. Nas últimas décadas, os seguidores desta religião, a qual também pertence o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, constituíram grandes comunidades em alguns países, como os Estados Unidos e o Canadá.
(Com agência EFE)