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Índia inicia maior campanha de vacinação do mundo, diz governo local

Com uma população de cerca de 1,3 bilhão de pessoas, país planeja vacinar ao menos 300 milhões de habitantes nos primeiros seis a oito meses do ano

Por Da Redação Atualizado em 16 jan 2021, 10h37 - Publicado em 16 jan 2021, 10h36

A Índia iniciou neste sábado, 16, o que o governo local chamou de maior campanha de vacinação do mundo. O trabalhador da área sanitária Manish Kumar se tornou a primeira pessoa no país a ser vacinada contra o Covid-19 nesta manhã, pouco depois de o primeiro-ministro Narendra Modi detalhar o seu plano de imunização.

No início, a Índia priorizará enfermeiras, médicos e outros trabalhadores da linha de frente. As primeiras vacinas foram oferecidas no Instituto de Ciências Médicas da Índia (AIIMS), um dos 3.006 centros de vacinação estabelecidos em todo o país. No primeiro dia de uma campanha de imunização, a Índia pretende vacinar cerca de 300.600 pessoas.

Com uma população de cerca de 1,3 bilhão de pessoas, a Índia é o país mais populoso do mundo, atrás apenas da China (1,4 bilhão). O governo diz que não terá vacina suficiente para obter imunidade coletiva, mas planeja vacinar cerca de 300 milhões de pessoas com duas doses nos primeiros seis a oito meses do ano.

“A doença separou as pessoas de suas famílias, manteve as mães longe de seus filhos, e aqueles que morreram da doença não conseguiram nem mesmo um adeus final de suas famílias”, discursou Modi, com lágrimas nos olhos, por meio de videoconferência. Até o momento, cerca de 10,5 milhões de indianos foram infectadas e mais de 151.000 morreram por complicações decorrentes do coronavírus.

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O governo informou que 30 milhões de profissionais de saúde e outros profissionais de linha de frente, como os de saneamento e segurança, serão os primeiros vacinados, seguidos por cerca de 270 milhões de pessoas com mais de 50 anos ou consideradas de alto risco devido a condições médicas pré-existentes.

A população não poderá escolher entre a vacina da Universidade de Oxford/AstraZeneca, produzida pelo instituto local Serum, e a Covaxin, uma vacina apoiada pelo governo desenvolvida pela Bharat Biotech da Índia, cuja eficácia é desconhecida.

 

 

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