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Índia é o terceiro país a superar 300.000 mortes por Covid-19

Em meio a segunda onda de infecções, país enfrenta falta de oxigênio e de leitos em hospitais

Por Da Redação Atualizado em 24 Maio 2021, 16h21 - Publicado em 24 Maio 2021, 16h20

A Índia ultrapassou 300.000 mortes por Covid-19 nesta segunda-feira (24), um número de mortes que acelerou depois de somar 100.000 óbitos em menos de um mês.

Esse rápido aumento de casos ocorre após vários dias em que o país registrou mais de 4.000 mortes diárias, com 4.454 somente nesta segunda-feira, o que eleva o total de mortes para 303.729, número superado apenas pelos Estados Unidos e Brasil.

O país conta atualmente mais de 2,7 milhões de casos ativos de coronavírus e enfrenta falta de oxigênio, de leitos e um surto de infecções pelo chamado “fungo negro”, que atinge paciente debilitados pela Covid-19 e coloca ainda mais pressão sobre o já esgotado sistema de saúde.

O Ministério da Saúde indiano destacou hoje, no entanto, que a taxa de mortalidade é de 1,14%, uma das mais baixas do mundo, e que cerca de 80% das mortes foram registradas em dez das 36 regiões indígenas, com o estado ocidental de Maharashtra na liderança com 1.320 mortes no último dia.

Maharashtra já passou de seu pico de quase 70.000 casos diários no final de abril para cerca de 26.600 no último dia, uma diminuição das infecções que também se reflete nos dados globais do país, com 222.315 novas infecções, longe dos mais de 400.000 diariamente que foram relatados no pico da pandemia.

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Apesar da situação catastrófica, a melhora já é palpável em lugares como Nova Delhi, cidade com mais de 20 milhões de habitantes que registrou neste último dia 189 mortes e 1.649 infecções, um número de casos que não se via desde o final de março.

A capital começou nesta segunda-feira sua sexta semana de confinamento total, enquanto o país inteiro vê na campanha de vacinação a única forma de acabar de vez com a pandemia, embora a escassez de doses esteja retardando o processo.

A campanha de imunização ficou abaixo da média usual em um dia em que menos de um milhão de doses foram inoculadas, aumentando o número total de vacinas administradas desde janeiro para 196 milhões, com 43 milhões de pessoas totalmente imunizadas, ainda longe da meta de 300 milhões de pessoas antes de julho.

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