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Incêndio mata mulher e recém-nascido em campo de refugiados da Grécia

Incidente gera manifestação em Moira, que acolhe quatro vezes mais pessoas do que sua capacidade

Por Da Redação
Atualizado em 30 set 2019, 16h40 - Publicado em 30 set 2019, 16h18

Um incêndio em um acampamento de refugiados localizado na ilha grega de Lesbos matou uma mulher e um bebê recém-nascido e feriu outras seis pessoas na noite de domingo 29, segundo as autoridades locais. As chamas começaram, segundo os imigrantes, em um pequeno comércio ambulante.

O campo de refugiados de Moira é um dos mais movimentados da Europa e, embora tenha capacidade de abrigar 3.000 pessoas, chega a acolher cerca de 12.000. No auge do fluxo de refugiados sírios que cruzavam em barcos precários o Mediterrâneo da Turquia para a Grécia, Moira foi um dos principais centros de acolhida. “Tal tragédia podia acontecer a qualquer momento no acampamento de Moria”, lamentou o prefeito Kostas Moutsouris.

O porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) na Grécia, Boris Cheshirkov, classificou a situação como “trágica” e considerou ser “extremamente urgente acelerar as transferências de abrigados para o continente”.

Os incêndios atiçaram o ânimo dos refugiados, que na manhã após o acidente, manifestaram-se contra as autoridades. A polícia grega usou gás lacrimogêneo contra a multidão de refugiados. A situação se acalmou somente após a chegada de mais policiais, que reforçaram a segurança.

A superlotação atual do campo é a pior desde 2016, quando o governo grego e a Turquia assinaram um acordo que proporcionou redução significativa no fluxo de migrantes e refugiados para as ilhas gregas nos anos seguintes.

No início de setembro, porém, o presidente turco, Recep Erdogan, ameaçou “abrir as portas” para a Europa aos migrantes, se não conseguir obter mais ajuda internacional. A Turquia é o país que acolhe o maior número de refugiados sírios – cerca de 4 milhões. Na semana passada em Nova York, durante a Assembléia-Geral da ONU, Grécia e Turquia “concordaram em fazer todos os esforços para reduzir o fluxo de migrantes”.

(Com AFP)

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