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Imprensa internacional destaca adesão reduzida aos atos pró-Bolsonaro

Jornais destacaram que atos aconteceram em meio à queda da popularidade do presidente e ao atraso de sua agenda de reformas

Por Redação
Atualizado em 27 Maio 2019, 16h53 - Publicado em 27 Maio 2019, 15h08

A imprensa internacional repercutiu as manifestações a favor do presidente Jair Bolsonaro no último domingo 26, destacando a queda brusca na popularidade do presidente, o quórum reduzido em comparação com as passeatas do dia 15 e o impasse em torno da reforma da Previdência, questionada pelo Congresso e exaltada por seus eleitores.

O britânico The Guardian destacou que os atos foram a primeira “grande demonstração de força” do governo em meio ao declínio de aprovação enfrentado por Bolsonaro.

A matéria ainda chamou atenção para a adesão reduzida em muitas das 300 manifestações em cidades e municípios por todo o país, uma delas em Juiz de Fora, onde o presidente foi esfaqueado durante sua campanha eleitoral, em setembro de 2018.

“Nos primeiros cinco meses de seu mandato de quatro anos, os índices de aprovação de Bolsonaro estão sofrendo com a instabilidade econômica, a divisão política e os questionamentos desconfortáveis sobre o envolvimento de um dos filhos do presidente com o crime organizado e escândalos de corrupção.”

 

A agência alemã Deutsche Welle também reportou que, mesmo sem os números oficiais, os protestos pró-Bolsonaro pareceram menores que os atos contra o corte do orçamento para a  educação, no último dia 15. A timidez dos atos em favor do governo foram vinculados à queda da popularidade do chefe de Estado.

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“Bolsonaro venceu a eleição facilmente no último mês de novembro mas, desde que assumiu o cargo no dia 1° de janeiro, sua popularidade vem caindo em diversas pesquisas. Um levantamento publicado na sexta-feira 24 mostrou que mais brasileiros desaprovam do que aprovam o governo, em uma erosão surpreendente de sua popularidade”, escreveu o DW.

A revista americana Time falou sobre os “tropeços” do líder de extrema direita que, apesar de motivar críticas de seus opositores, serviu de combustível para seus aliados convocarem as manifestações de apoio, “representando uma mistura de demandas e protestos.”

“Os apoiadores de Bolsonaro cantaram o hino nacional e balançaram as bandeiras do Brasil enquanto ecoavam o nome de ministros do presidente. Muitos deles acusavam as instituições do país de não deixarem Bolsonaro governar. Alguns pediam o fechamento do Congresso e da Suprema Corte”, descreveu a reportagem.

Já a agência Reuters deu voz ao caráter reformista das manifestações de domingo, com pedidos pela aprovação do novo projeto para a previdência, proposto pelo governo e bloqueado pelo Legislativo.

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A Bloomberg também ecoou o pedido de Jair Bolsonaro a favor de sua agenda de reformas, “com o apoio de milhares de pessoas que tomaram as ruas em mais de 100 cidades.”

“É improvável que as manifestações mudem o cenário político. Foi uma passeata razoável, mas ela não fortalece nem enfraquece o poder político do presidente. Seu desafio continua”, disse o consultor político Lucas de Aragão, entrevistado pela agência de Nova York.

A emissora Fox News afirmou que a disputa entre as manifestações pró e contra Bolsonaro são um reflexo de seus problemas: baixa taxa de aprovação, um câmbio desfavorável do real e oposição até mesmo de políticos conservadores.

“Mas não existe uma ameaça direta ao seu tempo no poder, apesar do histórico recente da política brasileira dar um sinal de alerta para o presidente”, concluiu a análise.

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