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Imagens mostram destruição de vilarejos rohingyas em Mianmar

Fotos de satélite divulgadas pela Human Rights Watch revelam pelo menos 55 vilarejos devastados

Por Da redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h26 - Publicado em 23 fev 2018, 21h25

Dezenas de vilarejos da minoria rohingya foram destruídos com tanques na região oeste de Mianmar nos últimos meses, denunciou a organização Human Rights Watch (HRW) nesta sexta-feira.

Imagens de satélite divulgadas pela ONG mostram zonas inteiras devastadas. Segundo a análise das fotos feita pela HRW e divulgada pela agência de notícias Associated Press, pelo menos 55 vilarejos foram destruídos ao norte do Estado de Rakhine, nos arredores da cidade de Maungdaw, epicentro da violência contra a minoria no país.

“Muitas aldeias foram cenário de atrocidades contra os rohingyas e deveriam ser preservadas para que especialistas nomeados da ONU investigassem”, disse Brad Adams, diretor da HRW para a Ásia.

Uma das imagens, tirada em dezembro de 2018, mostra uma área próxima a um rio, onde antes estava um grande vilarejo. Na foto é possível ver muitas casas queimadas e grande destruição. Confira:

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Os rohingyas, uma minoria muçulmana, são vítimas de frequentes ataques de gangues budistas e do Exército birmanês em Mianmar. Segundo denúncias recentes, após a escalada no conflito em agosto, diversas vilas foram incendiadas e muitos muçulmanos perseguidos e assassinados.

Quase 700.000 rohingyas fugiram de Mianmar para o vizinho Bangladesh desde a explosão de violência em 2017. A Organização das Nações Unidas (ONU) classifica a ação contra a minoria em território mianmense como sendo uma campanha de limpeza étnica.

O Exército de Mianmar admitiu recentemente que soldados e habitantes budistas da região mataram rohingyas a sangue frio, no primeiro reconhecimento público de violações dos direitos humanos após meses negando as acusações.

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Etnia perseguida

Os rohingyas são a etnia mais perseguida do planeta, segundo agências da ONU. Não são reconhecidos pelo governo de Mianmar e por isso são proibidos de estudar, de utilizar hospitais, de casar, de ter filhos e de se locomover entre cidades sem autorizações do governo, as quais são frequentemente impossíveis de se obter.

Rohingyas pegos desrespeitando essas regras – como, por exemplo, vivendo juntos sem terem obtido a permissão para se casar – são frequentemente subjugados com trabalho forçado, espancamentos ou prisões.

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