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HRW acusa Rússia de usar relatórios de maneira tendenciosa

Por Da Redação
23 mar 2012, 19h53

Nova York, 23 mar (EFE).- A ONG Human Rights Watch (HRW) acusou nesta sexta-feira a Rússia de utilizar de maneira tendenciosa os relatórios dos analistas da organização sobre a situação na Síria, que tem regime defendido publicamente pelo governo de Moscou.

‘O uso seletivo de nossos dados é motivo de grande preocupação’, afirmou a organização através de comunicado. O mal-estar acontece porque a Rússia utilizou no Conselho de Segurança da ONU trechos do seu último relatório, no qual a organização denuncia violações de direitos humanos pela oposição síria.

Segundo a HRW, diplomatas russos usaram o relatório em uma sessão informal do órgão da ONU ‘em uma tentativa de equiparar a violência dos dois lados’.

Os responsáveis da ONG questionam que a Rússia aceite os relatórios quando estes vão contra a oposição do regime de Bashar al Assad e não se atente a eles quando denunciam as forças governamentais sírias durante um ano.

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‘A Rússia não deveria escolher. Se confia em nossos dados para condenar os abusos cometidos pela oposição, também deveria dar a mesma atenção a extensa documentação das violações cometidas pelas forças governamentais e apoiar os esforços internacionais para detê-las’, ressaltou a organização.

Na terça-feira passada a HRW denunciou violações ‘graves’ dos direitos humanos cometidas por grupos armados da oposição síria, como sequestros, torturas e execuções de seguidores do presidente Bashar al Assad, dentre eles, alguns civis.

A organização enviou carta ao Conselho Nacional Sírio, o principal grupo opositor, e para outras organizações, para chamar a atenção sobre os abusos contra membros das forças de segurança, partidários do Governo e pessoas identificadas como ‘shabiha’, pistoleiros que atuam ao serviço do regime de Damasco.

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Em seu comunicado, a HRW criticou os russos por manterem o ‘apoio diplomático e militar’ ao Governo sírio. A organização lamentou que a Rússia continue se negando a reconhecer os movimentos internacionais para deter as violações dos direitos humanos na Síria.

Moscou, com o apoio de Pequim, se opôs a aprovar a condenação ao regime de Assad, caso essa não seja colocada no mesmo nível para Governo e oposição.

Segundo a ONU, mais de oito mil civis morreram como consequência da brutal repressão exercida pelas forças governamentais sírias contra a população. EFE

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