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Hospitalizações nos EUA caem com número crescente de vacinados

Em fevereiro, média móvel de pessoas internadas caiu para 56.000, de 130.000 em meados de janeiro

Por Da Redação
22 fev 2021, 12h45

Nos Estados Unidos, a quantidade de pacientes hospitalizados devido a complicações da Covid-19 atingiu nesta segunda-feira, 22, o nível mais baixo desde novembro. O número chegou a cerca de 56.000, de acordo com o Covid Tracking Project.

No final de 2020, as hospitalizações aumentaram vertiginosamente devido às festas de fim de ano – especialmente a partir do Dia de Ação de Graças, em 25 de novembro –, que ampliaram a propagação do novo coronavírus. Desde meados de janeiro, quando as internações atingiram uma média móvel de 130.000, infecções têm caído consistentemente.

Novos casos de coronavírus caíram um quarto na última semana, segundo a emissora americana CNN. A média móvel de casos dos últimos 14 dias está em queda em 45 dos 50 estados americanos. Em outros três, está estável – apenas em Iwoa e Dakota do Norte a média cresce.

Embora o número de óbitos permaneça alto no momento, com quase meio milhão de mortos desde o início da pandemia, espera-se que este seja um ponto de virada e nas próximas semanas a tendência de queda alcance a categoria.

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Segundo o jornal americano The New York Times, um dos principais motivos da queda de infecções é a ampliação da campanha de vacinação. Os mais vulneráveis, como residentes de casas de repouso e outros idosos, foram os primeiros a receber a vacina, reduzindo o risco de morte.

Desde o início da campanha, mais de 13% da população do país recebeu pelo menos a primeira dose do imunizante. O presidente Joe Biden diz que haverá doses suficientes para todos os americanos até o final de julho.

Na sexta-feira passada, a equipe da Casa Branca encarregada da resposta à pandemia informou que os estados do país receberiam nos próximos dias mais doses das vacinas do que “jamais receberam antes”, declarando que as nevascas que afetaram a campanha de imunização já tinham sido contornadas e “as coisas estão voltando ao normal”.

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Além disso, nos últimos meses, pessoas passaram a praticar maior distanciamento social, depois que viram mais mortes no fim do ano. A posse de Biden, que sucedeu Donald Trump, também aumentou a consistência das mensagens de saúde pública e o conhecimento da população sobre as restrições.

Embora cientistas achem que o pior já tenha passado, ainda alertam sobre um novo colapso se as restrições forem relaxadas muito rapidamente, ou as variantes mais contagiosas se tornarem dominantes no país. Dados dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDCs) mostraram no domingo 21 que já havia 1.700 casos nos Estados Unidos das variantes altamente contagiosas.

O médico Anthony Fauci, infectologista-chefe do governo, disse que a incerteza envolvendo as variantes poderia fazer com que o uso de máscara ainda fosse necessário em 2022.

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A Casa Branca passou a adotar um otimismo cauteloso. Mas a ressalva de que a pandemia que já tomou meio milhão de vidas americanas, e pode levar ainda mais, significa que nada pode ser dado como certo.

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