Homem que não acreditava na morte da rainha planejou invasão a Buckingham
Muhammad Khan, 28, foi preso por tentar puxar a bandeira de cima do caixão da rainha para confirmar se sua morte era uma mentira
O cidadão britânico Muhammad Khan, 28, foi preso e compareceu ao tribunal de Westminster nesta terça-feira, 21, porque tentou puxar a bandeira de cima do caixão da rainha Elizabeth II durante a visitação. O homem tentava confirmar a morte da monarca, segundo o tribunal, porque não acreditava na notícia, e planejava ainda invadir residências reais, incluindo o Palácio de Buckingham.
O promotor Luke Staton disse que Khan estava entre as cerca de 250.000 pessoas que entraram no Westminister Hall entre a quarta-feira 14 e segunda-feira 19 para prestar homenagens à rainha depois de fazer fila por horas ao longo das margens do rio Tâmisa.
“O réu chegou a Westminster Hall e foi visto por policiais, que estavam presentes, se aproximando do caixão”, disse Staton. “Ele saiu do tapete na direção do catafalco, então agarrou a bandeira real pendurada sobre o caixão com as duas mãos.”
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Depois disso, Khan foi detido, preso e interrogado pela polícia.
“O réu expressou a ideia de que a rainha não está morta e que se aproximou do caixão porque queria verificar por si mesmo”, afirmou Staton. “Ele disse que, antes do funeral de estado, estava planejando ir ao funeral. Ele planejava escrever para a família real e, se eles não respondessem, planejava ir ao Castelo de Windsor, Palácio de Buckingham e Balmoral para tentar falar com a rainha”.
Khan disse que se não tivesse sucesso, ‘teria que invadir para tentar fazer contato’, e, quando perguntado quantas vezes ele tentaria, respondeu: “Enquanto eu viver”.
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O réu não foi interrogado, porque médicos consideraram que ele não estava apto para participar do processo. O juiz Michael Snow afirmou que ele estava tendo delírios.
“Ele está delirando e acha que a rainha não está morta. Acha que o rei Charles III tem algo a ver com isso”, afirmou Snow.
O juiz lhe concedeu fiança com a condição de que ele permanecesse em um hospital psiquiátrico do leste de Londres até sua próxima aparição no tribunal em 18 de outubro.