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Homem mata três muçulmanos a tiros na Carolina do Norte

Ativistas pedem investigação de possível crime de ódio. Polícia afirma que assassinatos podem ter sido motivados por briga envolvendo uma vaga de estacionamento

Por Da Redação
11 fev 2015, 15h26

Um homem armado matou a tiros três jovens muçulmanos em um condomínio perto da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Craig Stephen Hicks, de 46 anos, foi preso e acusado pelas mortes do casal Deah Shaddy Barakat, de 23 anos, e Yusor Mohammad Abu-Salha, de 21 anos, e de Razan Mohammad Abu-Salha, de 19 anos, irmã de Yusor.

O crime enfureceu ativistas muçulmanos, que nesta pediram às autoridades estaduais e federais que investiguem o caso como possível crime de ódio. Nas redes sociais, a hashtag #MuslimLivesMatter (vidas muçulmanas importam) se espalhou com especulações sobre a causa dos assassinatos.

Em sua página no Facebook, Hicks expressa apoio a grupos como Ateus para a Igualdade. Ele também postou mensagens antirreligiosas e, no mês passado, publicou uma foto de um revólver calibre 38.

Em um comunicado, no entanto, a polícia afirmou que a investigação preliminar indica que o crime foi motivado por uma disputa ligada ao local de estacionamento – Hicks e as vítimas eram vizinhos.

No entanto, ciente das especulações sobre o caso, o chefe da polícia de Chapel Hill, Chris Blue, afirmou que a hipótese de crime de ódio será investigada. “Nós entendemos as preocupações sobre a possibilidade de que tenha sido um crime motivado pelo ódio e vamos esgotar todas as pistas para determinar se foi esse o caso”, disse.

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O diretor do Conselho para as Relações Americano-Islâmicas, Nihad Awad, defendeu essa linha de investigação. “Com base na natureza brutal do crime, nas últimas declarações antirreligiosas do suposto autor, das vestimentas religiosas de duas das vítimas e da crescente retórica antimuçulmana na sociedade norte-americana, nós insistimos às autoridades federais e estaduais que rapidamente especulem sobre um possível viés nesse caso”, disse.

A Universidade da Carolina do Norte divulgou um comunicado dizendo estar ciente do “impacto que um incidente desta natureza tem no campus e na comunidade”, por isso, um serviço de aconselhamento será disponibilizado para os estudantes. “Entendemos que você queira saber sobre os fatos o mais rápido possível, mas devemos respeitar o trabalho da nossa polícia de Chapel Hill enquanto investiga esse crime”.

Barakat era estudante do segundo ano de odontologia e sua mulher planejava iniciar os estudos na universidade no próximo ano letivo, enquanto a irmã era estudante da Universidade do Estado da Carolina do Norte.

(Com agências Reuters e EFE)

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