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Homem grita ‘fora do meu país!’ e mata indiano nos EUA

O engenheiro indianos Srinivas Kuchibhotla não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. Outras duas pessoas ficaram feridas no ataque

Por Da redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h50 - Publicado em 24 fev 2017, 11h44

Um homem de 51 está sendo acusado de homicídio em Kansas, nos Estados Unidos, depois de abrir fogo contra três clientes de um bar na noite de quarta-feira, no que pode ser um crime de ódio. Umas das vítimas, um engenheiro indiano de 32 anos, morreu. Testemunhas afirmam que Adam Purinton gritou “fora do meu país” antes de atirar.

Srinivas Kuchibhotla, que não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital, trabalhava na empresa Garmin, especializada em tecnologia de localização por satélite. As outras duas pessoas baleadas são o engenheiro Alok Madasani, colega de trabalho de Kuchibhotla, e Ian Grillot, americano de 24 anos que tentou impedir o atirador.

Ferido na mão e no peito, Grillot contou em entrevista que, depois que Purinton gritou insultos e atirou contra os dois engenheiros, acreditou que a arma estivesse descarregada e tentou segurar o agressor.

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O atirador foi preso em Clinton, também no Estado de Missouri, cinco horas depois do crime, a cerca de 120 quilômetros do local. Purinton contou a um garçom de uma rede de restaurantes que havia se envolvido em um tiroteio e foi acusado de homicídio e tentativa de homicídio.

Autoridades não classificaram o caso como crime de ódio, mas o FBI investiga se o assassinato teve motivação racial.

 

Srinivas Kuchibhotla foi vítima do atirador americano Adam Purinton, em um bar no Kansas
Srinivas Kuchibhotla foi vítima do atirador americano Adam Purinton, em um bar no Kansas (Reprodução)

Herói

O crime ganhou destaque nos veículos de imprensa da Índia e gerou preocupação nos parentes de indianos que trabalham nos Estados Unidos. Preocupados com a política anti-imigração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e um possível aumento do preconceito contra estrangeiros, os indianos destacam a atitude de Grillot, que tentou defender as vítimas, e o jovem tem sido tratado como herói no país. “Eu só fiz o que qualquer pessoa deveria ter feito por outro ser humano. Não importa de onde você é, somos todos seres humanos”, disse Grillot.

 

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