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Homem é encontrado enforcado em praça ocupada por manifestantes ucranianos

As autoridades acreditam que o homem cometeu suicídio na estrutura de uma imensa árvore de Natal que está disposta na Praça da Independência de Kiev

Por Da Redação
28 jan 2014, 05h59

Um homem de 55 anos foi encontrado nesta segunda-feira enforcado no que resta da estrutura de uma imensa árvore de Natal na Praça da Independência de Kiev, epicentro dos protestos de opositores ao governo do presidente Viktor Yanukovytch, comunicou o ministério Ucraniano do Interior. As autoridades disseram que trabalham com a hipótese de suicídio, uma vez que não há sinais de ferimentos no corpo. O cadáver foi retirado pela polícia da armação metálica da árvore de Natal que a prefeitura havia tentado instalar no início dos protestos, aparentemente para tentar desalojar os opositores que começavam a acampar na praça.

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As manifestações contra a decisão de Yanukovytch de não aceitar uma proposta de adesão à União Europeia, priorizando o alinhamento com o governo russo, seguem atraindo milhares de pessoas às ruas de Kiev. Os opositores, no entanto, recuaram nesta segunda-feira após a ministra da Justiça, Olena Lukash, alertar que um estado de emergência poderia ser decretado se os manifestantes não deixassem o ministério da Justiça. Segundo a BBC, os opositores invadiram o prédio no domingo para simbolizar a queda dos responsáveis pelo judiciário do país. Eles abandonaram a construção alegando que não queriam provocar as autoridades.

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Embora os opositores tenham deixado o ministério, um grupo formado por trinta pessoas continua patrulhando a entrada do prédio para impedir a entrada de funcionários. De acordo com a CNN, Oleksandr Danylyuk, um dos líderes dos protestos, disse que os manifestantes acataram a ameaça de Olena para não dificultar as negociações entre os representantes do governo e da oposição. Após uma primeira aproximação entre as partes, o presidente Yanukovytch ofereceu o cargo de primeiro-ministro ao chefe do partido Batkivshchyna (Pátria, em ucraniano), Arseniy Yatsenyuk, que recusou a proposta.

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Em um comunicado emitido pelo líder opositor, o ex-boxeador Vitali Klitschko, a oposição disse que está pronta para retomar novas conversas com a base governista. Anteriormente, Yatsenyuk declarou aos manifestantes que o presidente ucraniano não está mais em posição de ditar os termos de um acordo. Ele citou as condições da oposição, como a libertação de Yulia Tymoshenko – ex-primeira-ministra acusada legitimamente de corrupção, mas, segundo a oposição, alvo de um condenação política -, e também a reconsideração dos acordos políticos e de livre-comércio com a União Europeia.

Funeral – No domingo, um dos manifestantes mortos durante os últimos conflitos com a polícia teve seu corpo velado em uma cerimônia pública. O caixão foi carregado por outros opositores pelas ruas do centro de Kiev. Os protestos se radicalizaram na semana passada após a adoção de leis controversas, que preveem penas mais severas para quem se manifestar contra o governo. A nova onda de conflitos no país deixou ao menos quatro mortos – a oposição questiona os números oficiais e fala em cinco vítimas.

(Com agência France-Presse)

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