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História julgará o impacto de Fidel, diz Obama

Responsável pela reaproximação dos EUA com Cuba, presidente americano divulga nota que não elogia – e nem critica – a figura do ditador

Por Da redação
Atualizado em 26 nov 2016, 18h08 - Publicado em 26 nov 2016, 15h39

Presidente americano responsável pela reaproximação dos Estados Unidos com Cuba, Barack Obama divulgou neste sábado uma nota oficial sobre a morte de Fidel Castro. Em um texto em que não elogia – e nem critica – explicitamente o ditador cubano, Obama afirma que “a História julgará o impacto dessa figura singular”, em uma referência ao discurso em que o ditador cubano afirmou que “a História o absolverá”.

“Com a morte de Fidel Castro, estendemos a mão da amizade ao povo cubano. Sabemos que esse momento enche cubanos – em Cuba e nos Estados Unidos – de emoções poderosas que lembram as inúmeras maneiras que Fidel Castro alterou o curso da história de indivíduos, famílias e da nação cubana”, diz o texto. Na nota, Obama oferece condolências à família de Fidel e orações ao povo cubano.

O ainda presidente dos Estados Unidos também destaca o restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países, no final de 2014, durante o seu governo. “Trabalhamos para deixar o passado para trás e buscar um futuro no qual a relação entre nossos países seja marcada não pelas diferenças, mas pelos laços em comum que temos como vizinhos e amigos.” Obama conclui o comunicado com um comunicado ao povo de Cuba: “Os cubanos sabem que têm nos Estados Unidos, um parceiro”.

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Trump

A nota pragmática de Obama contrasta com a de seu sucessor, o presidente eleito Donald Trump. Reagindo à morte de Fidel, o magnata afirmou que o cubano foi um “ditador brutal”, que oprimiu o seu povo e deixa um legado de “pelotões de fuzilamento, roubo, sofrimento inimaginável, pobreza e negação aos direitos humanos”.

Fidel Castro

A morte de Fidel foi anunciada neste sábado pelo seu irmão, o atual presidente de Cuba Raúl Castro, em um pronunciamento transmitido pela televisão estatal do país. O ex-ditador morreu à 1h29 (horário de Brasília), aos 90 anos, na capital Havana.

“Com profunda dor é que informo ao nosso povo, aos amigos da nossa América e ao mundo que hoje, 25 de novembro de 2016, às 22h29, morreu o comandante da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz”, disse Raúl durante discurso emocionado.

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