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Hillary e Sanders sobem o tom e fazem o debate mais quente até agora

"Ela representa o 'establishment'. Eu, os cidadãos comuns", declarou Sanders. "Quem trabalhou comigo e com Sanders acaba preferindo me apoiar", disse Hillary Clinton

Por Da Redação
5 fev 2016, 06h45

Os dois pré-candidatos à indicação do Partido Democrata para as eleições presidenciais dos Estados Unidos, Hillary Clinton e Bernie Sanders, se enfrentaram nesta quinta-feira no debate mais acalorado até o momento da campanha, a cinco dias das eleições primárias em New Hampshire. O debate, que aconteceu na Universidade de New Hampshire, na cidade de Durhan, foi a primeira vez em que a ex-secretária de Estado e o senador socialista por Vermont debateram téte-à-téte, após a desistência do até então terceiro candidato em disputa, Martin O’Malley, na segunda-feira depois do caucus de Iowa.

A tensão que ficou evidente entre as duas campanhas após o empate técnico em Iowa fez com que o debate de fosse o mais dinâmico até o momento, no qual os dois pré-candidatos trocaram acusações e expuseram às claras suas diferenças ideológicas e programáticas. “Quero construir sobre a base do progresso que já alcançamos. Acredito na universidade acessível, mas não na universidade gratuita. Os números não nos levam para o quê propõe o senador Sanders, e os especialistas coincidem em afirmar que suas propostas não são factíveis”, disse Hillary logo no início do debate.

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A ex-secretária de Estado defendeu a reforma da saúde promovida pelo presidente Barack Obama, algo que já “é real” frente à proposta de Sanders de saúde gratuita e universal, que, nas palavras da pré-candidata, seria o mesmo que “recomeçar do zero com algo que não se sabe se funcionará”. Sanders respondeu à ex-secretária de Estado assegurando que se nega “a crer que os Estados Unidos” não podem ter uma saúde pública como a de outros países desenvolvidos, onde se gasta “muito menos por cabeça” que no sistema americano.

Hillary também criticou as “insinuações” de Sanders, em referência às suas conferências em eventos de grandes bancos de Wall Street, pelas quais recebeu centenas de milhares de dólares. “Já chega. Se tem algo a dizer, então diga. Não acho que seja possível encontrar na política atual alguém que tenha recebido mais ataques por parte das grandes fortunas do que eu”, se queixou a pré-candidata, que assegurou que “as pessoas de Wall Street” estão tentando derrubá-la nesta campanha. Mesmo assim, e apesar do pedido dos moderadores, a também ex-senadora por Nova York evitou se comprometer a publicar as transcrições de todas as suas palestras contratadas por empresas de Wall Street.

Tensão – Um dos momentos mais tensos da noite foi quando o senador socialista afirmou que sua rival representa o poder estabelecido e ele os cidadãos comuns. “Hillary Clinton tem o apoio de quase todo o ‘establishment’. Ela representa o ‘establishment’, e eu represento os cidadãos americanos comuns”, declarou Sanders. “Quem trabalhou comigo e com Sanders acaba preferindo me apoiar porque sabe que eu posso conseguir as coisas”, rebateu a ex-primeira-dama, que recriminou o senador por ser “o único” que caracteriza ela, “uma mulher que está tentando chegar à Casa Branca”, como parte do ‘establishment’.

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