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Hillary assume ‘responsabilidade’ por falhas em Bengasi

Secretária de Estado afirmou que presidente e vice-presidente não conhecem decisões específicas sobre a segurança dos diplomatas americanos

Por Da Redação
16 out 2012, 01h11

A secretária americana de Estado, Hillary Clinton, assumiu nesta segunda-feira em Lima, no Peru, a responsabilidade pelas falhas de segurança que permitiram o ataque ao consulado dos Estados Unidos em Bengasi, no qual morreram o embaixador do país na Líbia, Christopher Stevens, e mais três americanos. “Assumo a responsabilidade”, afirmou Clinton às redes de televisão CNN e Fox durante sua visita ao Peru. A declaração de Hillary, segundo ela mesma acrescentou, busca evitar qualquer “exploração política” do episódio. “Sei que estamos perto de uma eleição“.

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“Eu sou responsável pelos mais de 60.000 funcionários do Departamento de Estado em todo o mundo, em 275 postos diplomáticos. O presidente e o vice-presidente não teriam conhecimento sobre decisões específicas que são feitas por profissionais de segurança. Eles são os que aguentam o peso de todas as ameaças, riscos e necessidades, e tomam uma decisão considerada”.

Na quarta-feira passada, dois ex-responsáveis de segurança em instalações diplomáticas americanas na Líbia admitiram que o nível de proteção no consulado de Bengasi era insuficiente antes do ataque, ocorrido em 11 de setembro. O ex-responsável de segurança na Líbia para o departamento de Estado Eric Nordstrom revelou ao Comitê de Supervisão e Reforma Governamental da Câmara de Representantes que “no lugar de receber os recursos que pedia, fui criticado e me disseram para fazer o possível com os meios existentes”.

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O funcionário contou que pediu a seu superior mais uma dezena de agentes de segurança para a Líbia, “porque acreditava que os talibãs estavam por lá”, mas a solicitação foi negada. Em 16 de setembro, cinco dias após o ataque, a diplomata americana nas Nações Unidas, Susan Rice, afirmou que o ataque em Bengasi não era “organizado ou premeditado”, e sim resultado de uma aglomeração “espontânea” surgida contra o filme A Inocência dos Muçulmanos.

Posteriormente, porém, o Departamento de Estado admitiu que o ataque contra o consulado em não teve ligação com o filme produzido nos Estados Unidos com sátiras ao Islã, e que há investigações em curso sobre o envolvimento da Al Qaeda do Norte da África.

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(Com agência France-Press)

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