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Hamas reabre sede da Comissão Eleitoral palestina em Gaza

Por Da Redação
24 jan 2012, 16h46

Gaza, 24 jan (EFE).- Em um pequeno passo rumo à reconciliação palestina e realização de eleições, o Hamas permitiu nesta terça-feira a reabertura da sede da Comissão Central Eleitoral palestina na Faixa de Gaza, que estava fechada há mais de quatro anos.

‘A reabertura da Comissão Central Eleitoral é de grande importância para a reconciliação’, declarou Yasser Moussa, membro da comissão.

Moussa chegou nesta tarde ao edifício acompanhado do representante do Ministério do Interior do Hamas em Gaza, Kamel Abou Madi, e ambos abriram a porta que permanecia fechada desde que os islamitas tomaram o poder na Faixa, em junho de 2007.

‘Começaremos a trabalhar imediatamente, amanhã mesmo’, declarou Jamil al Khaldi, diretor da Comissão em Gaza, que acrescentou que espera que ‘as eleições gerais se realizem no prazo de tempo que foi estipulado’.

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Em maio de 2011, o Hamas e o movimento nacionalista palestino Fatah (dirigido pelo presidente Mahmoud Abbas e que governa a Cisjordânia) assinaram um pacto no Cairo, com ajuda de mediação egípcia, no qual se comprometiam a pôr fim às suas diferenças e estabelecer um Executivo de unidade que organizasse eleições no prazo de um ano.

Embora as partes estejam longe de chegar a um acordo sobre a formação de um Executivo conjunto, nas últimas semanas houve sinais de avanço rumo à reconciliação.

Ambos formaram três comitês que se reúnem assiduamente para debater a implementação do acordo e decidir sobre questões como a libertação de presos políticos em ambos territórios e a difusão em cada um deles dos meios de comunicação favoráveis ao movimento contrário.

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Hisham Keheil, diretor-executivo da Comissão Central Eleitoral palestina, assegurou recentemente à Agência Efe que é ‘praticamente impossível’ realizar eleições gerais e presidenciais antes do dia 4 de maio, data fixada pelo documento pactuado no Cairo.

O analista assinalou que o principal impedimento está na necessidade de modificar a lei eleitoral utilizada nas últimas eleições palestinas (em 2006) já que, segundo ele, o acordo entre Fatah e Hamas obriga a utilização de um novo sistema de distritos e listas eleitorais.

‘A lei tem que ser modificada para levar em conta a decisão do Parlamento’, explicou Keheil.

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Outras barreiras são de logística, como, por exemplo, o tempo que a Comissão necessita para reativar os escritórios de Gaza e coordená-los com os da Cisjordânia ou para atualizar o censo de eleitores. EFE

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