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Haiti enterra 70.000 corpos em fossas comuns

Por Da Redação
18 jan 2010, 07h11

Cerca de 70.000 corpos foram enterrados em fossas comuns no Haiti depois do violento terremoto que devastou o país, anunciou neste domingo o secretário de Estado para a Alfabetização, Carol Joseph. O ministro anunciou que o governo decretou estado de emergência até o final de janeiro, assim como um luto nacional de 30 dias, até 17 de fevereiro.

Carol Joseph, afirmou neste domingo que cerca de 70.000 corpos tinham sido recolhidos e enterrados em fossas comuns. O registro anterior, divulgado no sábado pelo primeiro-ministro haitiano Jean-Max Bellerive, indicava cerca de 25.000 corpos recolhidos.

Ajuda – Cerca de 280 centros de urgência serão abertos a partir desta segunda no Haiti para distribuir ajuda humanitária e receber os desabrigados, informou uma fonte governamental haitiana.

Estes centros terão uma capacidade de alojamento de cerca de 500 lugares e serão improvisados nos prédios públicos que ficaram de pé na capital e em seis cidades vizinhas. A gestão dos centros e da distribuição dos alimentos será feito em coordenação com o Programa Mundial de Alimentos (PAM).

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Estados Unidos – Os militares americanos responsáveis por distribuir a ajuda humanitária para as vítimas haitianas está “progredindo”, afirmou uma das principais autoridades a bordo do porta-aviões USS Carl Vinson.

“É urgente agir, mas estamos cada dia melhor para entregar alimentos”, afirmou o almirante Ted Branch, comandante do porta-aviones Carl Vinson, que tem 19 helicópteros a bordo, mobilizado em alto mar diante de Porto Príncipe.

A Marinha americana começou a enviar helicópteros com militares para ajudar a dar segurança a alguns pontos de distribuição e reduzir a disputa por alimentos entre uma população privada de comida e água desde o terremoto que devastou o país.

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Brach lembrou ainda a chegada iminente de 2.000 entre segunda-feira e terça-feira no navio-hospital Comfort. O almirante disse também que o porta-aviões será capaz em breve de distribuir grandes quantidades de água potável produzida a bordo com um processo de dessalinização. Também aguarda a chegada de 84.000 barris para o transporte da água.

(Com agência France-Presse)

Leia no blog Terremoto no Haiti:

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Sob o olhar compassivo e superficial de um estrangeiro, a vida no Haiti hoje parece uma impossibilidade, uma chama frágil prestes a se apagar. Engano. Os haitianos demonstram uma resiliência incomparável. São um povo acostumado a sobreviver – aos furacões, às guerras civis, à elite corrupta, à miséria como rotina. O terremoto é a maior dessas tragédias, sem dúvida, mas quem apostar contra a capacidade da alma haitiana em viver perto da morte pode errar feio.

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