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Há 43 anos, o homem dava primeiros passos na Lua

Aos olhos atentos de 500 milhões de telespectadores ao redor do mundo, aterrissava sobre a superfície lunar Neil Armstrong, que morreu nesse sábado

Por Da Redação
Atualizado em 3 set 2018, 08h11 - Publicado em 25 ago 2012, 19h55

Há 43 anos, em 20 de julho de 1969, o astronauta americano Neil Armstrong tornou realidade o sonho mais antigo das civilizações e se tornou o primeiro homem a pisar na Lua. Aos olhos atentos de 500 milhões de telespectadores ao redor do mundo, Armstrong – que morreu neste sábado aos 82 anos – desceu do módulo aterrissado sobre a superfície lunar. “Este é um pequeno passo para um homem, mas é um grande salto para a humanidade”, disse Armstrong com a voz levemente distorcida pela distância e pelos equipamentos de comunicação, uma frase que ficou gravada nos livros de história.

Em plena Guerra Fria, o programa Apollo provou a supremacia tecnológica dos Estados Unidos na corrida espacial. Colocar uma bandeira americana na superfície da Lua em 1969 marcou pontos muito importantes sobre a União Soviética. O programa Apollo, que realizou com sucesso seis aterrissagens lunares entre 1969 e 1972, havia começado oito anos antes, em 1961, quando o presidente John F. Kennedy (1961-1963) lançou o desafio ao Congresso de levar o homem à Lua naquela década. “Creio que esta nação deveria comprometer-se a alcançar a meta, antes que termine esta década, de aterrissar o homem na Lua e trazê-lo de volta à Terra sem perigo”, disse Kennedy.

A decisão de chegar à Lua estava acima de qualquer questão política, segundo John Logsdon, curador e especialista do Museu Nacional de Ar e Espaço, no 40º aniversário da aterrissagem, em 2009. A União Soviética havia sido a primeira nação a lançar um satélite em órbita, em 1957, com o lançamento do Sputnik, e em 1961 Yuri Gagarin se converteu no primeiro homem a viajar ao espaço. E a corrida espacial se converteu no símbolo da batalha da Guerra Fria. “A União Soviética definiu a corrida espacial como a medida de poder e de modernidade e o presidente Kennedy decidiu que deixar uma espetacular conquista espacial só a URSS não era do interesse dos Estados Unidos”, disse Logsdon.

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Em 1970, meses depois da aterrissagem lunar, o dissidente soviético Andrei Sakharov escreveu em uma carta aberta ao Kremlin que a capacidade dos Estados Unidos em colocar o homem na Lua provou a superioridade de uma democracia. Graças à crescente prosperidade dos Estados Unidos e a suas conquistas científicas e técnológicas, o país colocou rapidamente em marcha o programa Apollo. Os custos deste programa eram estimados em 1969 em 25 bilhões de dólares, equivalente a cerca de 115 bilhões de dólares atualmente, ou mais de seis vezes o orçamento atual da Nasa. Até hoje, apenas 12 homens caminharam pela superfície lunar.

Acervo Digital VEJA:

Chegaram: Hoje, a Lua do Homem

Quem são Armstrong, Aldrin e Collins

(Com AFP)

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