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Guerras causaram deslocamento de 5,5 milhões de pessoas em 2014

Com mais de 3 milhões de pessoas, 23% de todos os refugiados ajudados pela agência das Nações Unidas, os sírios constituem o maior grupo afetado

Por Da Redação
7 jan 2015, 08h14

Os muitos conflitos que ocorrem no mundo, particularmente no Oriente Médio e na África, empurraram ao êxodo 5,5 milhões de pessoas em 2014, alertou nesta quarta-feira a Organização das Nações Unidas (ONU). A estimativa faz parte de um relatório elaborado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur). Deste total, 1,4 milhão de pessoas fugiram para uma nação diferente (refugiados) e o restante corresponde às pessoas que se deslocam dentro das fronteiras de seu próprio país. Pela primeira vez, os sírios se transformaram no maior grupo ao qual o Acnur fornece assistência, superando os afegãos, que durante três décadas representaram a nacionalidade mais numerosa. Com mais de 3 milhões de refugiados, os sírios constituem 23% de todos os refugiados ajudados pelo Acnur em nível mundial.

Os palestinos refugiados no Oriente Médio não estão considerados nesta estimativa, pois quem se ocupa deles é o Organismo da ONU para os Refugiados Palestinos, criado especialmente para este fim. Embora os afegãos já não liderem o ranking dos refugiados, seguem como a nacionalidade que sofre com a situação por um período mais prolongado. A Somália é o terceiro país de onde provém o maior número de refugiados (1,1 milhão), seguido do Sudão (670.000), Sudão do Sul (509.000), República Democrática do Congo (493,000), Mianmar (480.000) e Iraque (426.0000).

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Em termos absolutos, Paquistão, que abriga 1,6 milhão de refugiados afegãos, mantém-se como o primeiro país receptor, seguido do Líbano (1,1 milhão), Irã (982.000), Turquia (824.000), Jordânia (737.000), Etiópia (588.000), Quênia (537.000) e Chade (455.000). Líbano, Turquia e Jordânia sofreram nos últimos três anos o impacto direto da guerra civil na síria. Os três países abriram suas fronteiras para os cidadãos da nação vizinha.

No entanto, a situação mudou nos últimos dias no Líbano (onde um de cada cinco habitantes é agora sírio), que impôs agora a necessidade de visto de entrada para os vizinhos. Se for considerado o tamanho da população nacional, o Líbano e a Jordânia passaram a ser, como consequência da crise síria, os países que mais refugiados abrigam em termos comparativos. A Acnur só ajuda os deslocados internos em países que solicitam auxílio e permitem a entrada dos funcionários de assistência humanitária.

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Brasileira relata trabalho humanitário em campo de refugiados sírios

(Com agência EFE)

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