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Guaidó emite ‘decreto’ exigindo abertura da fronteira com o Brasil

Autoproclamado presidente, líder do parlamento da Venezuela compartilhou documento no Twitter no qual determina a reabertura da fronteira com o 'país irmão'

Por Da Redação
Atualizado em 22 fev 2019, 01h00 - Publicado em 22 fev 2019, 00h57

O líder do parlamento da Venezuela, Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente em exercício do país, exigiu nesta quinta-feira a abertura a fronteira com o Brasil, depois que o presidente Nicolás Maduro decretou seu fechamento.

Em um “decreto presidencial” compartilhado na sua conta do Twitter, Guaidó diz que ordena “aos órgãos do poder público responsáveis (…) que mantenham aberta a fronteira com o país irmão da República Federativa do Brasil”.

Além disso, indicou que reitera a disposição da Venezuela “a manter as relações diplomáticas, consulares e de toda ordem com as autoridades das ilhas de Aruba, Curaçao e Bonaire, assim como com as correspondentes autoridades do Reino dos Países Baixos”, cuja situação foi colocada “sob revisão” por Maduro.

Na terça-feira, Guaidó também tuitou uma mensagem de agradecimento à ajuda humanitária enviada pelo presidente Jair Bolsonaro.

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O líder do parlamento afirmou que seu decreto se sustenta no exercício de funções como presidente em exercício do país, após proclamar-se como tal em janeiro por considerar Maduro ilegítimo ao ter conquistado seu segundo mandato em eleições tachadas de fraudulentas.

O governante Nicolás Maduro tinha ordenado o fechamento da fronteira com o Brasil a partir das 20h de hoje (21h de Brasília) e até novo aviso, em um momento no qual a oposição pressiona pela entrada da ajuda humanitária que está sendo armazenada em Roraima, assim como na Colômbia e em Curaçao.

Além disso, ontem o governo de Maduro anunciou que se viu “forçado” a pôr “sob revisão” suas relações diplomáticas com Bonaire, Aruba e Curaçao, três territórios que fazem parte dos Países Baixos.

Esta medida se seguiu ao fechamento das comunicações aéreas e marítimas com estes três territórios, e que foi informada na terça-feira pela agência estatal de notícias “AVN”.

A crise política venezuelana se acentuou em janeiro, quando Maduro assumiu um novo mandato de seis anos cuja legitimidade não é reconhecida pela oposição e parte da comunidade internacional, e após a autoproclamação como presidente do líder opositor.

(com EFE)

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