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Guaidó afirma que prendê-lo seria ‘um dos últimos erros’ de Maduro

Presidente autoproclamado retorna ao país nesta segunda-feira, 4

Por EFE 4 mar 2019, 00h23

O chefe do Parlamento da Venezuela, Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino do país por cerca de 50 nações, incluindo o Brasil, disse neste domingo, 3, que se for preso nesta segunda, 4, quando pretende retornar ao seu país, seria um dos últimos erros do governo de Nicolás Maduro, que ele rotulou como ditatorial.

“Se o regime se atrever a me sequestrar, será um dos últimos erros, sem dúvida, que estará cometendo”, disse Guaidó, em uma declaração transmitida pelas redes sociais, com o objetivo de dar detalhes sobre a excursão realizada em cinco países da América do Sul e também das manifestações convocadas para amanhã.

O líder parlamentar afirmou que em caso de ser preso, já que desobedeceu uma ordem judicial que o proibia de deixar o país, seus aliados internacionais, liderados pelos Estados Unidos, têm “claras instruções”, embora não tenha revelado os detalhes.

Guaidó afirma que com sua detenção, o chavismo estaria dando “um golpe de Estado” e em relação a essa possibilidade, deixou “muito claro os passos a seguir” que inclui, no curto prazo, a mobilização de cidadãos em manifestações.

“Prevendo qualquer tentativa do regime, deixamos mensagens para o nosso povo. Este processo é imparável”, reiterou.

O líder da oposição espera que as manifestações de amanhã aconteçam “com muita mais força” em todo o país e para isso seus seguidores convocaram concentrações nos 23 estados da Venezuela e em Caracas, onde existe a previsão de que ele reapareça em público.

Até agora, o principal opositor de Maduro preferiu manter em segredo os detalhes sobre a forma de como planeja voltar para a Venezuela após burlar a proibição de saída, no dia 22 de fevereiro, quando cruzou caminhando a fronteira para a Colômbia.

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