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Grupo ligado à Al Qaeda assume atentando contra embaixada do Irã

Membro das Brigadas Abdullah Azzam afirmou que ataque foi uma retaliação contra a atuação do grupo rival Hezbollah na Síria

Por Da Redação
19 nov 2013, 15h00

O grupo terrorista sunita Brigadas Abdullah Azzam, ligado à Al Qaeda, assumiu a autoria do ataque realizado na manhã desta terça-feira contra a embaixada do Ir�� em Beirute, no Líbano. A ação deixou pelo menos 23 mortos. “Foi um duplo martírio realizado por dois heroicos sunitas do Líbano”, declarou Sirajeddin Zreikat, membro das Brigadas Abdullah Azzam, em sua conta no Twitter, segundo informações da BBC.

Zreikat também afirmou que o grupo pode realizar novos ataques caso o grupo xiita Hezbollah, uma organização terrorista rival que segue uma corrente diferente do islã, não se retire da Síria. O Hezbollah luta ao lado do ditador Bashar Assad na violenta guerra civil que assola a Síria há dois anos e meio. Já grupos como o Brigadas Abdullah Azzam e outra franquias da Al Qaeda lutam para derrubar o ditador. O Irã, por sua vez, apoia tanto o Hezbollah quanto Assad.

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As circunstâncias exatas do ataque desta terça-feira ainda não foram totalmente esclarecidas. Guardas libaneses citados por jornais locais disseram que a primeira explosão ocorreu após um homem em uma motocicleta se aproximar do prédio e detonar o veículo. Dois minutos depois, um carro teria explodido no mesmo local.

Além dos mortos, as explosões deixaram 146 feridos, segundo a rede CNN. A força das explosões danificou ao menos outros quatro prédios além do edifício da embaixada, reporta a Al Jazeera. Imagens do local exibidas na televisão mostraram corpos queimados no chão e destroços de vários veículos em chamas. Equipes de resgate e moradores carregavam algumas vítimas em cobertores.

Fundada em 2009, as Brigadas Abdullah Azzam levam o nome do terrorista palestino que foi um dos primeiros voluntários árabes a ir para o Afeganistão, nos anos 80, para combater os invasores soviéticos. Considerado o “pai da Jihad Global”, Abdullah Azzam morreu no Paquistão em 1989, quando o veículo em que viajava explodiu. As suspeitas pela morte recaíram sobre os serviços secretos de Israel e da Jordânia.

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