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Grupo de Lima rechaça antecipação de eleição para Assembleia Nacional

Os 12 países pedem à comunidade internacional sanções contra o regime da Venezuela por corrupção, narcotráfico e abrigo a terroristas

Por Denise Chrispim Marin Atualizado em 30 jul 2020, 19h45 - Publicado em 6 jun 2019, 18h59

O Grupo de Lima rechaçou nesta quinta-feira, 6, o anúncio do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, de antecipar para este ano as eleições para a Assembleia Nacional, a única instituição do país com maioria da oposição. Reunidos na Cidade da Guatemala, os representantes dos 12 países dessa agrupação, entre os quais o Brasil, assinaram uma declaração enérgica contra a “usurpação” de Maduro e em apoio ao autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó.

O texto traz um apelo indireto para que Maduro renuncie e abra caminho para a transição democrática, a ser conduzida por Guaidó até as eleições que convocará. Responde às pressões adicionais de Caracas contra a oposição, mas não traz novos caminhos a serem seguidos. A solução militar não é apontada pelo Grupo de Lima.

Também pede à comunidade internacional que tome medidas contra o envolvimento do regime de Maduro com a corrupção, o narcotráfico e outros crimes transnacionais, que também envolvem as famílias das autoridades e laranjas, e com organizações terroristas e grupos armados abrigados no território venezuelano. Dentre os integrantes do grupo, não foram ainda anunciadas sanções.

Na declaração, os 12 países “condenam energicamente os ataques sistemáticos do regime ilegítimo e ditatorial de Nicolás Maduro contra a Assembleia Nacional” e pedem o fim da “usurpação” – como definem a posse do presidente em seu terceiro mandato, em janeiro passado. Também fazem um apelo em favor do aprofundamento das gestões com os países que ainda apoiam o regime. E os mencionam claramente: Rússia, China, Cuba e Turquia.

Maduro e seu regime “ilegítimo” são descritos como os “únicos responsáveis pela situação humanitária cada vez mais grave” para a população venezuelana, como um obstáculo para a volta da democracia e como uma ameaça para a paz e a segurança da região. O texto também expõe a preocupação dos países do Grupo de Lima com a intensificação da imigração venezuelana.

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