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Greve de controladores cancela até 50% dos voos

Trabalhadores protestam contra o projeto de unir o espaço aéreo europeu

Por Da Redação
21 jul 2010, 12h32

A greve de controladores de voo, iniciada na noite de terça-feira, provocará o cancelamento de até 50% dos voos, nesta quarta, em alguns aeroportos da França. A paralisação é contra o projeto de criar um “céu único europeu”, que prevê a fusão do sistema de controle aéreo da França com os de outros cinco países para torná-los mais eficiente.

“A taxa de grevistas entre os controladores de voo chega a 50% em média”, indicou à agência de notícias France-Presse um delegado da CGT, principal sindicato da França.

Mas, a adesão à greve variava conforme a região. Enquanto no aeroporto parisiense de Orly – no sul da capital -, 50% dos voos foram cancelados, no Charles de Gaulle – em Roissy, no norte -, esse índice caía para 20%.

Além dos cancelamentos provocados em outros aeroportos do interior, como em Marselha, sul da França, ou Bordeaux, no sudoeste, alguns terminais aéreos ficaram fechados. A paralisação total ocorreu em locais como Metz, no nordeste; Brest, no noroeste e Pau, no sudoeste do país.

A greve – A paralisação dos funcionários da Direção Geral de Aviação Civil (DGAC) foi agendada para o período entre a noite da última terça-feira a manhã de quinta.

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Os funcionários do DGAC temem que o projeto de unir o espaço aéreo europeu provoque o “desmantelamento da organização”, que conta com 12.000 funcionários, dos quais 4.000 são controladores de voo.

Projeto – A fusão do controle aéreo europeu, que prevê reagrupar os países da União Europeia em nove blocos deverá entrar em vigor até 2012. O objetivo é racionalizar e tornar mais eficaz o controle aéreo, como parte do projeto de “céu único europeu”.

A França fará parte do grupo batizado FABEC (Functional Airspace Block Europe Central), ao lado de Alemanha, Suíça, Bélgica, Holanda e Luxemburgo, por onde circulam 55% do tráfego aéreo europeu. Com a medida, a região deverá ter um aumento de voos de seis milhões, em 2008, para oito milhões, em 2018.

(Com agência France-Presse)

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