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Grã-Bretanha espera reabrir embaixada em Teerã até o fim do ano

Segundo o ministro das Relações Exteriores, Philip Hammond, a Grã-Bretanha continuará a criticar as violações dos direitos humanos cometidas pelo governo do Irã

Por Da Redação
15 jul 2015, 12h05

Após a assinatura do histórico acordo sobre o plano nuclear iraniano, o ministro britânico de Relações Exteriores, Philip Hammond, disse nesta quarta-feira que acredita ser possível reabrir a embaixada da Grã-Bretanha em Teerã até o fim do ano. Em discurso na Câmara, o ministro explicou que ainda existem “obstáculos técnicos” para reabrir a delegação diplomática, fechada em 2011 após um protesto contra as sanções, mas garantiu que trabalhará com o colega iraniano para resolvê-los, de modo que os dois países reabram suas embaixadas.

Hammond elogiou o acordo firmado ontem em Viena entre Irã e o Grupo 5+1 (Estados Unidos, França, China, Rússia, Grã-Bretanha e Alemanha) sobre o programa nuclear iraniano. “Com a conclusão das negociações, o mundo pode ficar tranquilo porque foram cortadas todas as conexões do Irã com a bomba nuclear e ter a confiança na natureza exclusivamente pacífica de seu programa nuclear civil”, disse o ministro aos deputados.

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O ministro, que se reunirá nas próximas horas com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ressaltou que o acordo também tem “o potencial de construir uma relação diferente entre Irã e Ocidente e mudar de maneira positiva a dinâmica na região e além dela”. Hammond assinalou que o governo de David Cameron continuará a aproximar sua relação com o Executivo iraniano e buscará colaborar em assuntos como a luta contra o extremismo de grupos como o Estado Islâmico e a resolução dos conflitos na Síria e no Iêmen. “Mas isto será um processo que levará tempo”, alertou o chefe da diplomacia britânica, que indicou que, enquanto isso, “é preciso ser realistas sobre a natureza do regime iraniano e suas ambições”.

A Grã-Bretanha, segundo o ministro, continuará a criticar as violações dos direitos humanos e trabalhará com seus aliados na região para evitar “a ingerência” iraniana em seus assuntos. “O Irã não obterá um passe gratuito para se intrometer além de suas fronteiras”, garantiu o político britânico.

(Da redação)

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