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Governo Trump processa estado da Califórnia por leis de imigração

De acordo com o presidente, três leis criadas pelo estado nos últimos meses impedem a deportação de imigrantes ilegais e são inconstitucionais

Por EFE
7 mar 2018, 12h28

O governo dos Estados Unidos apresentou nesta terça-feira um processo contra o estado da Califórnia por várias leis de imigração que desafiam as políticas de Donald Trump e, sob seu ponto de vista, violam a Constituição, informaram veículos de imprensa locais.

No processo, o procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, pediu a um juiz federal que bloqueie três leis aprovadas na Califórnia nos últimos meses que restringem a colaboração da polícia local com as autoridades de imigração.

O governo Trump considera que estas três leis “santuário” impedem que os agentes de imigração façam seu trabalho e, portanto, a deportação de imigrantes ilegais com antecedentes. Estas leis, de acordo com o processo, “refletem um esforço deliberado da Califórnia para obstruir a aplicação da lei federal de imigração nos Estados Unidos”.

Entre as leis em questão estão: uma que limita os agentes locais e estaduais de compartilharem informações sobre imigrantes suspeitos de crimes a menos que fique provado que eles sejam criminosos. Uma segunda legislação proíbe que empregadores deem acesso aos agentes de imigração a documentos sobre os empregados sem uma permissão judicial. E, por último, o estado tem permissão para monitorar o trabalho da imigração.

O processo representa a maior ofensiva de Trump ao estado da Califórnia, que devido ao seu tamanho e seu claro domínio democrata tornou-se um dos principais contrapesos às políticas do presidente, especialmente em imigração.

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Sessions deve anunciar nesta quarta a apresentação do processo durante um ato com agentes da lei na Califórnia. O processo é especialmente dirigido ao governador californiano, Jerry Brown, e ao procurador do estado, Xavier Becerra.

Brown já classificou de “manobra política” do governo Trump e disse que Sessions chega à Califórnia para “dividir e polarizar mais os Estados Unidos”. Becerra, por sua vez, defendeu a constitucionalidade das leis californianas e disse que as entidades locais e estaduais “têm o direito de determinar quais as políticas são melhores” para elas.

As maiores cidades do país, Los Angeles, Chicago e Nova York, entre muitos outros governados pela oposição democrática, adotaram essas políticas que limitam principalmente o fluxo de informações entre seus policiais e agentes de imigração.

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