Último mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Governo sírio ordenou ataques com armas químicas em 2017, diz Opaq

Organização para a Proibição de Armas Químicas culpa diretamente o governo de Bashar Assad por mortes com gases sarin e cloro

Por Da Redação 9 abr 2020, 16h02

A Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) culpou explicitamente a Força Aérea do governo da Síria, liderado pelo ditador Bashar Assad, pelo lançamento de ataques tóxicos com gases sarin e cloro na região de Hama, oeste do país, em março de 2017.

O relatório apresentado na última quarta-feira 8 concluiu que o gás venenoso foi lançado sobre a cidade de Latamneh pelo menos três vezes naquele mês, informou nesta quinta-feira, 9, a rede de televisão Al Jazeera.

“Existem motivos razoáveis ​​para acreditar que os autores do uso de sarin como arma química eram indivíduos pertencentes à Força Aérea Árabe da Síria”, afirmou Santiago Onate-Laborde, líder da equipe da Opaq. Os ataques de 24, 25 e 30 de março de 2017 mataram civis e médicos e feriram dezenas de pessoas.

Uma unidade especial de investigação foi criada pela Opaq em 2018 para identificar os autores dos ataques ilegais. O órgão afirma ter concluído sobre a participação do governo sírio após analisar amostras presentes nos locais, imagens de satélites e colher depoimentos de especialistas e de pessoas que estavam presentes nos ataques.

Continua após a publicidade

O relatório detalhado provavelmente levará a novos pedidos de prestação de contas a Bashar Assad, que está na presidência do país desde 2000 e conta com apoio político da Rússia na guerra contra facções da oposição, que já dura quase dez anos. O conflito, que também envolveu o Estado Islâmico, empenhado em criar um califado na Síria e no Iraque,  matou pelo menos 400.000 pessoas e expulsou milhões de suas casas.

O uso de armas químicas é estritamente proibido pelo Direito Internacional. O governo da Síria nega envolvimento nos incidentes e afirmou não possui mais armas químicas desde um acordo de renúncia firmado em 2013. Antigos relatórios da Organização das Nações Unidas, no entanto, indicaram que as forças do governo sírio lançaram outros ataques químicos no país devastado pela guerra desde março de 2013, em áreas que incluem as regiões de Idlib, Hama e Ghouta oriental.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.