Governo sírio diz ter matado 142 jihadistas de 18 países
Lista enviada à ONU contém nomes de terroristas mortos pelo Exército
As autoridades sírias fizeram uma lista de 142 jihadistas (islâmicos radicais) procedentes de 18 países que foram mortos em confrontos com o Exército, junto com rebeldes. A lista consta de uma carta enviada à ONU, segundo o jornal sírio Al-Watan, simpático ao regime de Bashar Assad. Entre os mortos estão 47 sauditas, 24 líbios, 11 afegãos, dez tunisianos e nove egípcios.
Leia também:
Leia também: Grã-Bretanha reconhece oficialmente oposição síria
Entenda o caso
- • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
- • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
- • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.
Leia mais no Tema ‘Guerra Civil na Síria’
A lista enviada às Nações Unidas em meados de novembro fornece os nomes dos mortos, data e local da morte. “Em sua maior parte são jihadistas que já pertenciam à Al Qaeda ou que aderiram à rede depois de chegarem à Síria”, afirma o jornal, informando que os combatentes entraram na Síria a partir da Turquia ou do norte do Líbano.
O governo classifica de terrorismo a revolta iniciada em março de 2011 contra o ditador Bashar Assad, que se tornou uma guerra civil. Damasco acusa Arábia Saudita, Qatar e Turquia de armar, financiar e dar refúgio aos rebeldes.
Segundo a organização opositora Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), mais de 40.000 pessoas morreram na Síria em 20 meses de violência. A organização baseia seus números em informações obtidas por meio de uma rede de militantes e de fontes médicas civis e militares.
(Com agência France-Presse)