Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Governo sírio condiciona uso de armas químicas a ataques externos

Por Da Redação
23 jul 2012, 09h05

Damasco, 23 jul (EFE).- O regime de Bashar Al Assad negou nesta segunda-feira que irá utilizar armas químicas dentro da Síria, e condicionou seu uso a uma eventual interferência de forças internacionais na região, disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do país, Jihad Maqdisi.

‘Nenhuma arma química será utilizada na Síria, independente do que está acontecendo dentro do país’, disse Maqdisi, que descartou o uso desse tipo de armamento contra os grupos opositores armados no país.

‘Essas armas estão vigiadas e armazenadas e não serão empregadas a menos que a Síria seja exposta a uma agressão externa’, completou Maqdisi.

Além disso, o porta-voz classificou a última proposta da Liga Árabe, para que Assad renuncie ao poder, de ‘interferência flagrante’ nos assuntos internos da Síria.

Continua após a publicidade

O representante da chancelaria do país afirmou que o Executivo é a favor do diálogo político e que o povo sírio é o ‘soberano de si mesmo. A população é quem decide tirar governos ou presidentes, mas através das urnas’.

Maqdisi confirmou que a cúpula do país aprova o plano de Kofi Annan. ‘Nós aceitamos o processo político contemplado no plano de Kofi Annan’, disse em referência à iniciativa de paz do mediador internacional, que estabelece, entre outros pontos, o início do diálogo entre o regime e a oposição.

Na noite de domingo, os chefes da diplomacia árabe pediram que Assad renuncie ao poder e que os opositores sírios, incluídos os rebeldes do Exército Livre Sírio (ELS), formem um governo de transição.

Continua após a publicidade

A reunião dos ministros árabes, que contou com a presença do secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Araby, e representantes da oposição síria, foi marcada em caráter de urgência após uma escalada da violência na Síria.

Os combates entre as tropas governamentais e a oposição armada se intensificaram nos últimos dias e se expandiram para as cidades de Damasco e Aleppo.

Além dos avanços no terreno, os insurgentes protagonizaram na semana passada o maior golpe contra o regime sírio desde o início da rebelião, em março de 2011.

Continua após a publicidade

Devido a um atentado, o ministro da Defesa, Dawoud Rajiha, o vice-ministro do departamento e cunhado de Assad, Assef Shawkat, e o assistente presidencial Hassan Turkmani morreram, enquanto o general Hisham Ijtiar, chefe da Segurança Nacional, morreu dois dias depois por conta dos ferimentos sofridos pela explosão. EFE

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.