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Governo russo diz que não vai interferir em caso de ativistas presos

Ministro Sergei Lavrov disse que Justiça deve “seguir curso”; 30 pessoas, incluindo brasileira, continuam presos

Por Da Redação
15 out 2013, 13h30

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou nesta terça-feira que o governo do país não vai interferir no caso dos trinta ativistas do Greenpeace presos desde 18 de setembro após um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico. Faz parte do grupo a bióloga brasileira Ana Paula Maciel.

“A Justiça deve seguir seu curso e não se deve interferir”, afirmou Lavrov, após se reunir com o chanceler da Bélgica, Didier Reynders. Os ativistas respondem por pirataria – crime que pode render até quinze anos de prisão na Rússia. O chanceler também afirmou que o governo não vai se intrometer na investigação que apura suposta violação de normas internacionais e russas por parte dos detidos. Na mesma coletiva, o ministro lembrou que Moscou entrou em contato em várias ocasiões com a Holanda, país cuja bandeira estava hasteada no navio em viajavam os ativistas, por causa das ações da embarcação e que não recebeu respostas.

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O governo holandês anunciou no dia 4 de outubro o início de um processo de arbitragem contra a Rússia para conseguir a libertação dos ativistas. Nos últimos dias, vários ativistas tiveram os pedidos de liberdade ou fiança negados pela Justiça russa. Todos eles, inclusive a bióloga brasileira seguem presos em Mursmank, Noroeste da Rússia. O grupo inclui quatro russos e 26 estrangeiros de dezessete países.

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Prisão – Todos viajavam no navio Arctic Sunrise, que navegava pelo mar de Barents quando foi detido em 18 de setembro por uma patrulha, após alguns dos ativistas tentarem escalar uma plataforma petroleira da empresa russa Gazprom.

Os ativistas negam as acusações de pirataria e insistem que sua ação de protesto contra a plataforma da empresa estatal, responsável pela exploração de petróleo no Ártico, era pacífica. Embora o próprio presidente Vladimir Putin tenha reconhecido que o protesto não era passível de uma acusação de pirataria, as autoridades levaram adiante o processo contra os ativistas.

Frente à repercussão do caso, diversos órgãos internacionais, personalidades e governos têm pedido a soltura imediata dos ativistas, assim como a liberação do navio de bandeira holandesa usado pelo Greenpeace. Na última quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff usou a sua página no Twitter para afirmar que o Itamaraty tem a ordem de dar “toda assistência” para Ana Paula durante o período em que ela estiver presa.

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