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Governo francês anuncia fechamento do Pompidou para obras de restauração

Museu já teve problemas físicos antes e previsão é que renovação aconteça de 2023 a 2027, a tempo de celebração de 50 anos

Por Da Redação 28 jan 2021, 17h40

O Centro Georges Pompidou, em Paris, cujo arquitetura ousada e museu de arte moderna o tornaram uma das principais atrações culturais da capital francesa, fechará para obras de restauração entre 2023 e 2027, anunciou na última segunda-feira, 25, a ministra da Cultura, Roselyne Bachelot.

O museu foi inaugurado por iniciativa do ex-presidente Georges Pompidou em 1977. O centro já teve problemas físicos antes foi fechado em 1997 para reformas que levaram alguns anos e ultimamente voltou a mostrar sinais de envelhecimento. 

“Havia duas opções sobre a mesa: uma consistia em restaurar o Centro, mantendo-o aberto e outra, fechá-lo completamente. Escolhi a segunda, visto que demorava menos e era menos cara”, explicou a ministra ao jornal Le Figaro.

As autoridades afirmaram que muitos componentes do edifício, que já foi visto como um choque de modernidade no imponente coração de Paris, estão no fim de suas vidas úteis incluindo um sistema de aquecimento e refrigeração antiquado, escadas rolantes e elevadores que quebram, e o amianto que deve ser removido. As reformas podem custar cerca de 243 milhões de dólares.

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O Pompidou, um dos museus mais visitados da França, com sua famosa escadaria externa em forma de lagarta, vai reabrir para seu 50ª aniversário. Além do museu de arte, o prédio contém uma ampla biblioteca pública e um centro de pesquisa musical e acústica. Ao todo, o centro emprega algo mais de mil pessoas.

Mais de 250 milhões de pessoas já visitaram suas exposições desde 1977, segundo cifras de 2018. Só em 2017, foram mais de 3,3 milhões.

Há um quarto de século, quando o centro se preparava para fechar para essas grandes reformas, a necessidade de reparos gerou comentários pouco lisonjeiros sobre a qualidade da arquitetura e engenharia modernas em uma cidade cheia de igrejas, palácios e museus que datam de centenas de anos. Autoridades francesas disseram na época que o centro se tornou uma vítima de seu próprio sucesso, atraindo muito mais visitantes do que foi projetado para receber.

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