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Governo egípcio diz que Junta Militar seguirá no poder até junho

Por Da Redação
8 fev 2012, 15h17

Cairo, 8 fev (EFE).- O primeiro-ministro do Egito, Kamal Ganzouri, confirmou nesta quarta-feira que a Junta Militar seguirá no poder do país até o dia 30 de junho, apesar de os dirigentes militares terem pedido para acelerar o processo eleitoral à Presidência.

Em entrevista coletiva, Ganzouri explicou que, embora o registro de candidatos para as eleições presidenciais se abrirá no próximo dia 10 de março, o Conselho Supremo das Forças Armadas se manterá como máxima autoridade do país até o momento previsto.

‘A Junta Militar insiste em seguir no poder até o próximo 30 de junho’, disse o chefe de governo, que acrescentou que, neste período, se redigirá a nova Constituição e se realizará um referendo sobre a mesma, além de eleições presidenciais.

Há dois dias, o presidente da Comissão Eleitoral egípcia, Abdel Moaiz Ibrahim, declarou ao jornal oficial ‘Al-Ahram’ que o chefe da Junta Militar, marechal Hussein Tantawi, pediu que ‘se acelere a realização das eleições e a abertura do registro dos candidatos’.

Nesta semana, aumentou a pressão para que a cúpula militar transfira imediatamente o poder a uma autoridade civil. Confrontos no Cairo e outras cidades eclodiram após a morte de mais de 70 pessoas durante um jogo de futebol em Port Said.

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Ganzouri criticou a convocação feita por vários grupos de ativistas e movimentos políticos à desobediência civil no próximo dia 11, quando se lembra o primeiro aniversário da renúncia de Hosni Mubarak.

‘Esse dia temos de celebrar a queda do antigo regime e não convocar greves e paralisações da vida normal’, apontou o chefe de governo.

Entre os grupos que fizeram esta convocação, da que excluíram os hospitais, figuram o Movimento 6 de Abril, o Kifaya e a Coalizão dos Jovens de Maspero.

Esta convocação foi rejeitada pelo Partido Liberdade e Justiça (PLJ) – braço político da Irmandade Muçulmana -, que nesta terça-feira divulgou um comunicado em que considerou que ‘a situação do país já não pode suportar mais distúrbios’. EFE

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