Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Governo e oposição aceitam negociar saída para crise na Venezuela

Os partidos que decidiram estar na mesa de negociações com Maduro se comprometem a "exigir o fim da repressão e da perseguição"

Por Da redação
31 out 2016, 08h52

O governo da Venezuela e seus principais opositores iniciaram neste domingo em Caracas um diálogo para tentar resolver a crise do país, com a ausência do partido Vontade Popular (VP). A primeira reunião teve a presença do presidente Nicolás Maduro, acompanhando de uma delegação de seu governo e cinco representantes da aliança antichavista Mesa da Unidade Democrática (MUD), acompanhados pelos mediadores da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e do Vaticano.

Maduro, que estendeu a mão a seus opositores, se comprometeu com este processo para tentar aliviar a crise do país. “Quero manifestar perante o representante do papa Francisco, como o fiz há poucos dias em Roma, meu agradecimento e compromisso absoluto com este processo de diálogo”, afirmou.

Desavenças na oposição — Nas horas anteriores à reunião, os principais partidos da aliança opositora — Ação Democrática (AD), Primeira Justiça (PJ), Vontade Popular (VP) e Um Novo Tempo (UNT) — tiveram sérias diferenças sobre os termos a serem discutidos no encontro. A VP, partido fundado pelo opositor preso Leopoldo López, rejeitou comparecer às negociações ao não serem cumpridas uma série de exigências que tinha feito antes do encontro e que incluíam a libertação de 13 políticos presos.

Leia também
Greve na Venezuela tem adesão parcial após ameaças do governo
Oposição aumenta pressão contra Maduro com greve geral
Com inflação de 700%, Maduro aumenta salário mínimo em 40%

Em comunicado divulgado pela MUD, a aliança explica que os outros três grandes partidos acertaram sua participação “em função de aceitar o convite do Vaticano para avançar na formação de um espaço de diálogo” que permita dar soluções para a crise do país. Os partidos que decidiram estar na mesa se comprometem a “exigir o fim da repressão e da perseguição”, assim como “a se levantar do espaço de diálogo em caso de não ser resolvidas as demandas no curto prazo”.

Papa preocupado — O prelado italiano Claudio María Celli, representante do Vaticano para fazer a mediação entre governo e oposição, pediu às partes que o diálogo seja sério e que sejam gerados “sinais autênticos” que o país espera. Celli afirmou que o papa Francisco está “profundamente preocupado” com a tensão na Venezuela e disse que “seu desejo é o de favorecer o mais possível a feliz realização deste processo”.

(Com agência EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.