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Governo de Israel diz que vacina da Pfizer é menos eficaz do que prometido

Coordenador de combate à pandemia afirmou que dados sobre efeito de proteção da primeira dose são 'menores do que Pfizer apresentou', segundo rádio local

Por Da Redação Atualizado em 3 mar 2021, 16h08 - Publicado em 19 jan 2021, 19h56

Em um possível baque aos esforços de combate à Covid-19, o coordenador nacional de Israel para a pandemia questionou nesta terça-feira, 19, a eficácia da vacina Pfizer, administrada no país, segundo a Army Radio. Durante encontro com autoridades do Ministério da Saúde antes de uma reunião para avaliar a extensão do lockdown, Nachman Ash afirmou, de acordo com a rádio, que a primeira dose da vacina da farmacêutica americana garante menos proteção do que o indicado pela empresa.

Muitas pessoas se infetaram entre a primeira e a segunda dose da Pfizer, teria dito Ash, sugerindo que a proteção oferecida pela primeira dose é “menos eficaz do que pensávamos”. Ele ainda afirmou, de acordo com a rádio, que os dados sobre o efeito de proteção da primeira dose contra o vírus são “menores do que a Pfizer apresentou”.

Israel é, de longe, o país mais adiantado em relação à sua população. Foram utilizadas 2,43 milhões de doses em 2,12 milhões de pessoas, ou seja, 24,5% da população. Em torno de 3,6% dos israelenses já receberam as duas doses consideradas necessárias para uma boa proteção.

Na semana passada, o Ministério da Saúde anunciou que as vacinas provocaram uma queda de 50% no número de infecções, duas semanas depois de começarem a ser administradas. Ao mesmo tempo, no entanto, dados contraditórios foram divulgados por organizações ligadas à área da saúde. Segundo o grupo médico Clalit, maior organização de saúde entre as quatro obrigatórias no país, a chance de uma pessoa ser infectada pelo coronavírus caiu 33% duas semanas após ser vacinada. Números distintos registrados pela Maccabi, outra organização, mostram quedas de 60%, segundo o Times of Israel.

Um mês depois do início da campanha de vacinação, considerada um exemplo por sua agilidade e logística, autoridades esperavam uma queda em infecções diárias. No entanto, o país registra atualmente um surto de casos de infecção, com cerca de 9.000 positivos diariamente, e está em seu terceiro lockdown. No total, mais de 558.249 foram infectadas e 4.044 morreram.

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De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 12.400 pessoas testaram positivo para o vírus após receberem a vacina. O número inclui 69 pessoas que receberam a segunda dose.

A Pfizer afirma que seu imunizante, produzido em parceria com a BioNTech, tem cerca de 52% de eficácia após a primeira dose, chegando a cerca de 95% alguns dias após a segunda.

No início de janeiro, as autoridades estimavam que dois milhões de pessoas teriam recebido as duas doses necessárias até o final de janeiro. Até a última quinta-feira, no entanto, apenas 150.000 pessoas haviam sido contempladas.

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