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Governo da Malásia planeja abolir a pena de morte no país

Delitos envolvendo tráfico de drogas são os responsáveis pelo maior número de execuções

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h07 - Publicado em 11 out 2018, 10h24

O governo da Malásia vai propor, na próxima segunda-feira, durante sessão do Parlamento, uma lei para abolir a pena de morte. O país vinha sendo muito criticado pela comunidade internacional e por organizações de direitos humanos pelas práticas adotadas.

“Todas as penas de morte serão abolidas. Os documentos estão na última etapa. O procurador-geral nos indicou que está preparado para colocá-lo sobre a mesa, esperamos que na próxima sessão” do Parlamento, disse Liew Vui Keong, encarregado para leis do gabinete do primeiro-ministro Mahathir bin Mohamad.

Segundo Keong, o gabinete do governo tratou o tema na quarta, durante reunião. “Quando as sentenças forem abolidas, todas as execuções serão interrompidas”, afirmou.

A Malásia aplica a pena de morte enforcando os condenados. Mais de 1.200 pessoas aguardam atualmente para serem executadas no país.

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Em 2017, 4 pessoas foram executadas, segundo o Cornell Center sobre Pena de Morte dos Estados Unidos, especialista no assunto. Em 2016, foram realizados 9 enforcamentos.

Entre os crimes puníveis com pena de morte estão assassinato, sequestro e tráfico, entre outros. Os delitos envolvendo drogas, contudo, são os responsáveis ​​pelo maior número de execuções no país.

Anistia Internacional comemora

A decisão do gabinete do primeiro-ministro agradou organizações de direitos humanos e diplomatas estrangeiros.

“Saudamos o anúncio do governo malaio de sua intenção de abolir a pena de morte”, escreveu Dag Juhlin-Dannfelt, embaixador da Suécia na Malásia, no Twitter. “Movimento impressionante e ousado”, acrescentou.

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A organização Anistia Internacional também comemorou a decisão, afirmando que este foi “um anúncio surpreendente”.

Muitos países asiáticos, como a China e as vizinhas Singapura, Indonésia, Tailândia e Vietnã ainda impõem a pena de morte, enquanto 142 países do mundo inteiro já rejeitaram tal prática.

(Com EFE)

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