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Governo da Colômbia e Farc revisam implementação de acordo de paz

Reunião, que conta com participação do presidente Juan Manuel Santos e do líder máximo das Farc, Rodrigo Londoño, é realizada em Cartagena

Por Da redação
25 mar 2017, 18h36

Representantes do governo da Colômbia e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) começaram neste sábado uma reunião de dois dias para acelerar a implementação do acordo de paz que firmaram para por fim ao violento conflito armado de mais meio século.

A reunião, que conta com a participação do presidente Juan Manuel Santos e do líder máximo das Farc, Rodrigo Londoño, conhecido como “Timochenko”, está sendo realizada na cidade de Cartagena, principal balneário turístico do país sul-americano.

“No encontro será feita uma avaliação dos avanços com o propósito de tomar as decisões necessárias para acelerar a implementação dos acordos”, disse um comunicado conjunto de ambas as partes.

O governo colombiano e as Farc firmaram em novembro um acordo de paz depois de quatro anos de negociações em Cuba para colocar fim ao conflito armado que deixou 220 mil mortos, milhões de desabrigados e que freou o crescimento da quarta maior economia da América Latina.

O acordo foi fortemente criticado pela oposição política liderada pelo ex-presidente Álvaro Uribe, que tem levantado a necessidade de mudanças para exigir que os líderes da guerrilha sejam presos por seus delitos e não possam ocupar cargos eletivos.

“Não vamos renegociar nem abrir a porta para renegociar os acordos, mas é claro que podemos realizar melhorias nos acordos… mas tem que ser em comum acordo entre as partes”, disse Santos, na sexta-feira, ao descartar a possibilidade de reabertura da negociação.

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Os quase 7.000 integrantes do grupo rebelde permanecem atualmente em 26 sítios localizados em regiões montanhosas e de selva, sob supervisão da Organização das Nações Unidas, a quem deverão entregar as armas com base no que foi estabelecido no acordo.

O processo de desarmamento deverá ser concluído no começo de junho e os integrantes do grupo rebelde formarão um partido político.

(Com agência Reuters)

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