Governo americano cortará ajuda financeira a três países da América Latina
Presidente Donald Trump acusou Guatemala, El Salvador e Honduras de organizar caravanas de imigrantes para os Estados Unidos

O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira, 2, a intenção de retirar cerca de 450 milhões de dólares destinados a ajuda financeira a três países da América Latina: Guatemala, El Salvador e Honduras.
O anúncio ocorreu depois que o presidente americano, Donald Trump, disse, na última sexta-feira 29, que iria fechar a fronteira com o México caso o país não impedisse a imigração irregular.
Como resposta, o ministro das Relações Exteriores do México, Marcelo Ebrard, disse que o “o México não atua baseado em ameaças” e a Câmara de Comércio americana soltou uma nota nesta segunda-feira, 1º, dizendo que compartilha a “preocupação” do presidente com a situação na fronteira, mas que se opõe quanto ao fechamento porque “o comércio com o México passa dos 1.7 bilhões de dólares diariamente” e que “milhões de pessoas atravessam a fronteira legalmente para trabalhar, estudar, comprar e fazer turismo”.
Trump, então, recuou na ideia de fechar a fronteira com o México. No entanto, não voltou atrás em sua decisão de cortar a ajuda financeira para os três países latinos. Ainda em seu Twitter, Trump disse que “o México está apreendendo muitas pessoas em sua fronteira ao sul, sendo a maioria de Guatemala, Honduras e El Salvador” e que esses países estariam “pegando dinheiro americano e não fazendo nada em troca para nós”.
Trump, também acusou os países latinos de usarem o dinheiro para financiar as caravanas de imigrantes irregulares, mandando pessoas “indesejáveis” aos Estados Unidos.
Em uma reunião com jornalistas na manhã desta terça-feira, 2, o porta-voz do Departamento de Estado, Robert Palladino, confirmou a ordem do presidente em acabar com a ajuda financeira e que a ação é uma questão de segurança nacional.
“O Presidente determinou que esses programas não foram efetivos em prevenir a imigração ‘ilegal’ nos Estados Unidos, e que não alcançaram os resultados que eram desejados”, disse à jornalistas.
O próximo passo será notificar o Congresso para que o dinheiro pare de ser enviado. Mas o Partido Democratas disse que vai fazer de tudo para barrar a medida do governo.
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